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Bancão passa a recomendar compra de small cap que salta 105% em 2023; ação dispara

08 ago 2023, 16:47 - atualizado em 08 ago 2023, 16:47
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Bradesco BBI revisa recomendação e preços-alvo de small caps da construção civil com cenário de queda de juros (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

As ações da Trisul (TRIS3) disparam mais de 6% nesta terça-feira (08), liderando as altas entre as principais construtoras listadas na Bolsa brasileira.

Os papéis da small cap exibem trajetória de ascendência nas últimas semanas, o que leva ao salto de 105% no acumulado de 2023, em um dos melhores desempenhos do setor.

Às vésperas dos resultados financeiros da Trisul e de outras construtoras do segmento de média/alta renda, o Bradesco BBI revisou recomendações e preços-alvo para o fim de 2024. Para TRIS3, analistas do BBI elevaram de neutra para “outperform” (compra), enquanto o preço-alvo subiu de R$ 7 para R$ 11 por ação ordinária.

Em relatório, a equipe do BBI citaram que as mudanças refletem os resultados recentes e a recuperação da VSO (indicador velocidade sobre a oferta), no qual esperam que ajude na geração de caixa e na redução da alavancagem no próximo ano.

“Vemos espaço para a Trisul reformular os lançamentos já em 2023 e reacelerar os resultados em 2024, combinando o ciclo de construção mais curto do que os pares. Além disso, temos uma perspectiva melhor para vendas de estoque em estágio avançado de construção”, afirmaram.

Cyrela e outras small caps revisadas

As ações de Cyrela (CYRE3) e Moura Dubeux (MDNE3) são as preferidas do segmento do BBI, dizem os analistas. As duas construtoras têm recomendação “outperform”, com preços-alvo de R$ 31 e de R$ 16, respectivamente.

Para a Cyrela, a equipe da casa de análises do banco comentou que, entre outros fatores, a empresa combina lançamentos robustos desde 2021, levando a uma forte carteira de receitas. Além disso, a construtora de alto padrão tende a se beneficiar do movimento de queda de juros no Brasil.

Em relação a Moura Dubeux, o Bradesco BBI diz que ela é a favorita entre os papéis de baixa liquidez em função da dinâmica de lucro consistente e sustentada. Como também um balanço forte e com operações em um ambiente bem menos competitivo na região Nordeste.

*Com Reuters

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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