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Banco do Brasil (BBAS3): BBA vê um bom ponto de entrada e dividendos de cerca de 10%

22 mar 2024, 16:04 - atualizado em 22 mar 2024, 16:04
banco do brasil
Banco do Brasil tem bom ponto de entrada mesmo após recente fraqueza do papel (Imagem: Paulo Whitaker/REUTERS)

O Itaú BBA vê um bom ponto de entrada em Banco do Brasil (BBAS3), após recente fraqueza da ação. O analista Pedro Leduc e equipe, que assinam o relatório, reiteram que o banco é a top pick (primeira escolha) no setor.

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A casa aponta que, apesar das adversidades de mercado, os fortes resultados ao longo de 2024, e inclusive no primeiro trimestre, devem aliviar as preocupações de que a instituição já ultrapassou o pico de ganhos na receita líquida de juros (NII) ou que a divisão de agronegócio poderá ser prejudicada.

Na visão dos analistas, o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima de seus pares, com rentabilidade sustentada. Neste sentido, reiteram a recomendação de “compra” para BBAS3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2024.

“Esperamos que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem o ganho por ação em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% e múltiplo de 4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) em 2024 – a melhor proposta de valor em nossa cobertura”, avaliam.

Por que é uma boa comprar Banco do Brasil?

Os analistas do BBA apontam quatro destaques da tese de investimentos do Banco do Brasil. Confira:

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Lucros fortes e consistentes para aliviar as preocupações do mercado

De acordo com o BBA, parte do desconto do valuation vem dos mercados que esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) acabe diminuindo dos atuais 21%. No entanto, avaliam que o ano já deve começar com força — R$ 9,5 bilhões de lucro — para dissipar esse medo, mais do que compensando os ventos contrários da margem financeira do câmbio argentino e uma Selic mais baixa.

A casa projeta um lucro em 2024 no topo do guidance (orientação da empresa), de R$ 38,9 bilhões, alta de 10% em um ano e ROE de 21%;

Uma combinação frutífera para todas as partes interessadas

Os analistas ponderam que a discussão sobre o risco político em relação à companhia vai e vem, geralmente provando ser bons pontos de entrada.

“Vemos uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todos os acionistas, com bons números para todos os lados, além de se tornar o grande banco que mais cresce no crédito pelo terceiro ano em 2024”, dizem.

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Na avaliação do BBA, as taxas são competitivas e os spreads do crédito gerencial são os mais baixos em 10 anos, ao mesmo tempo que o banco está aumentando os lucros e sendo capaz de elevar seu pagamento de dividendos para 45%.

Capacidade de responder às preocupações agrícolas

Para os analistas, as quebras de colheita agrícola e inadimplências corporativas que têm sido vistas deverão ter um impacto muito limitado nos volumes e inadimplência do BB diante da situação geográfica e diversificação de produto.

Além disso, eles estimam que a maioria (cerca de 2/3) dos créditos agrícolas também está segurada contra alterações climáticas.

Rendimentos de dividendos relativamente mais atrativos

Na avaliação do Itaú BBA, o Banco do Brasil oferece rendimento de dividendos de aproximadamente 10% a preços correntes e o ponto médio da orientação de lucro.

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Com isso, o banco performa como um dos três principais pagadores de proventos no Ibovespa, juntamente com o BB Seguridade (BBSE3). “Este perfil de crescimento de dividendos protege o valor e atrai fluxos a um ambiente de taxa mais baixa”, concluem.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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