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Banco do Brasil (BBAS3): Vale a pena apostar na ação com novo governo em 2023?

23 dez 2022, 11:09 - atualizado em 23 dez 2022, 11:09
Banco do Brasil
Ativa tem recomendação de compra para o Banco do Brasil (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Para a Ativa Investimentos, é o momento de comprar Banco do Brasil (BBAS3), mesmo em meio a um cenário político difícil. Para a casa de análises, os fundamentos do banco são sólidos e o valuation foi excessivamente descontado em razão dos riscos à governança.

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Segundo a Ativa, os riscos à governança do Banco do Brasil pioraram com a eleição do novo governo, algumas sinalizações de condução da política econômica e possíveis mudanças da Lei das Estatais.

Contudo, a corretora afirma que a exposição da carteira de crédito ao agronegócio, o elevado índice de cobertura, a baixa inadimplência e as medidas de controle de despesas administrativas são fundamentos sólidos difíceis de se ignorar e reverter no curto prazo.

“Sendo assim, entendemos que o valuation se tornou excessivamente descontado, mesmo com o iminente risco político e, por isso, mantemos a recomendação de compra para as ações do banco”, explica a Ativa.

Cenário para o Banco do Brasil em 2023

O ano de 2023 vai demandar cautela e boa gestão dos bancos, em meio à quebra de expectativa de queda dos juros e controle da inflação para o próximo ano, avalia a Ativa.

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“Com esse cenário, preferimos bancos mais resilientes ou que estão excessivamente descontados.”, diz.

A Ativa destaca pontos de atenção para o setor bancário em 2023, sendo:

  • inadimplência;
  • carteira de crédito;
  • spread bancário; e
  • competitividade.

Para a corretora, o índice de inadimplência deve encerrar o ano em níveis mais elevados do que em 2022, devido à combinação da inflação com o endividamento das famílias.

“Com isso, consideramos uma pressão persistente sobre os resultados dos bancos devido à necessidade de provisionamento elevada.”, comenta.

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Sobre a carteira de crédito, a equipe de análise destaca que a dinâmica de inadimplência, em conjunto com a alta taxa de juros, obrigará o setor a desacelerar o crescimento, principalmente para o segmento pessoa física (PF).

Por fim, sobre o spread bancário, que configura um contraponto positivo da alta taxa de juros nos resultados, a Ativa projeta que ficará a níveis abaixo da média histórica para o patamar da Selic atual. Isto porque, desde 2019, o Banco Central impôs limites regulatórios para a concessão de alguns créditos de recursos livres.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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