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Banco do Brasil está mais defensivo do que os rivais no curto prazo, destaca BTG

05 jun 2020, 14:46 - atualizado em 05 jun 2020, 14:46
Banco do Brasil BBAS3
Os analistas entenderam que o Banco do Brasil está bem confiante com o seu portfólio, a ponto de esperar que ele apresente uma performance ainda melhor em 2020 e 2021, superando o patamar de provisões visto em 2015/16 (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Analistas do BTG Pactual (BPAC11) estão confiantes com o Banco do Brasil (BBAS3) neste momento. Durante uma videoconferência com representantes do banco, Eduardo Rosman e Thomas Peredo sentiram que a mensagem da reunião foi, no geral, construtiva.

“Depois de reportar métricas decentes de créditos não produtivos (NPL) no primeiro trimestre, superando os pares, Daniel Maria, diretor de Relações com Investidores da instituição, disse que os NPLs tem se mostrado ‘assintomáticos’ até agora”, afirmaram.

Os analistas entenderam que o Banco do Brasil está bem confiante com o seu portfólio, a ponto de esperar que ele apresente uma performance ainda melhor em 2020 e 2021, superando o patamar de provisões visto em 2015/16. A alta exposição ao agronegócio e a empréstimos consignados ainda coloca a companhia em um patamar mais defensivo do que os bancos rivais.

“No nosso modelo, estimamos que a empresa divulgará ganhos achatados no segundo trimestre ante o trimestre anterior, com uma queda de 24% na comparação ano a ano – um desempenho decente, considerando o cenário atual”, comentaram Rosman e Peredo.

Apesar das boas chances de continuar se destacando entre as instituições privadas do setor, o Banco do Brasil permanece com recomendação neutra pelo BTG. Considerando que a companhia é estatal, os analistas acreditam que haverá desafios no médio e longo prazo.

O preço-alvo indicado em 12 meses é de R$ 36.

Concentração bancária

Dados do Banco Central mostraram que a concentração bancária no Brasil caiu levemente em 2019. Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e Caixa Econômica Federal) passaram a deter 81% dos ativos totais do segmento bancário comercial.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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