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Banco do Brasil: Itaú BBA destaca que ação está barata e eleva recomendação para ‘outperform’

02 dez 2021, 17:25 - atualizado em 02 dez 2021, 17:25
Banco do Brasil
Ação do BB é top pick do Itaú BBA entre os bancões (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Itaú BBA elevou a recomendação do Banco do Brasil (BBAS3) de market perform (desempenho esperado em linha com a média do mercado) para outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) devido a uma combinação atraente de valuation assimétrico, baixas expectativas e perspectivas relativamente seguras de crescimento de lucro para 2022.

Os analistas elegeram o Banco do Brasil a ação top pick entre as instituições financeiras de grande capitalização. Mesmo no cenário mais conservador (menor demanda por crédito, maiores NPLs [Non Performing Loans, ou créditos não produtivos] e/ou crescentes custos de financiamento), o Itaú BBA vê uma boa trajetória de crescimento do banco.

“O Banco do Brasil será menos afetado por estes fatores, e estimamos que postará crescimento de 10% no lucro em 2022”, disse a equipe de análise.

Além da tese de valor positiva, o Itaú BBA destacou a resiliência da companhia. Nas palavras da instituição, o portfólio de crédito do Banco do Brasil deve ser relativamente defensivo para o cenário macroeconômico de menor crescimento e aumento de juros, e seus depósitos de poupança robustos poderiam amortecer o impacto de uma taxa Selic maior.

“B” de “barato”

Segundo o Itaú BBA, o papel do Banco do Brasil é negociado a 0,6 vez P/VP (preço sobre valor contábil) em diante, abaixo da média histórica de 0,9 vez e com 60% de desconto para os bancões brasileiros, comparado com o histórico de 50%.

Pelo entendimento dos analistas, os investidores estão precificando grandes níveis de riscos de política, como em 2016. Eles pontuaram que, em relação a este período, a estatal tem atualmente melhor qualidade de crédito, capital e retornos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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