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Banco do Brasil lucra R$ 5 bilhões no segundo trimestre, alta de 52%

04 ago 2021, 20:08 - atualizado em 04 ago 2021, 20:17
Banco do Brasil
O resultado foi puxado pelo crescimento do crédito, pela redução das despesas, pelo desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta e pelo controle das despesas administrativas (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Banco do Brasil (BBAS3) lucrou R$ 5 bilhões no segundo trimestre de 2021, alta de 52% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (4).

O número ficou um pouco acima do consenso do mercado, que esperava um lucro de R$ 4,5 bilhões.

As provisões para devedores duvidosos caíram 49,8% ano a ano, embora tenham crescido 13,8% na base sequencial.

De acordo com o banco, o resultado foi puxado pelo:

  • crescimento do crédito;
  • redução das despesas;
  • desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta;

O banco também revisou sua previsão de lucro de 2021, de 19 bilhões para até 20 bilhões de reais, uma vez que as provisões para perdas com calotes serão menores em até 2 bilhões de reais.

Mesmo assim, a margem financeira deve crescer no máximo 4%, enquanto no início deste ano o BB previa alta de até 6,5%.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,2 bilhões, aumento de 4,8%.

As despesas administrativas caíram 0,2%, o que, segundo o BB, reforça o compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão das despesas administrativas.

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, expansão de 6,1%, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.

Já a carteira de pessoas físicas teve salto de 10,3% na comparação com o ano passado e 2,8% ante o trimestre passado.

A carteira de agronegócios alcançou a marca recorde de R$ 205,9 bilhões, elevação de 9,7%.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses, que mede a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais do Banco do Brasil, ficou em 36,7%, com melhora de 20 pontos-base na comparação com o trimestre anterior.

O Índice de Basileia atingiu 19,65%, sendo 13,49% de capital principal.

O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade, foi de 14,4%, pouco abaixo do trimestre anterior.

Banco digital

No segundo trimestre, o BB totalizou 21,6 milhões de clientes ativos nas plataformas digitais, enquanto as transações realizadas pelos canais de internet e mobile representaram 89,9% das transações realizadas pelos clientes.

“O aumento na preferência dos clientes pelo atendimento nos canais digitais e o aprimoramento promovido pelo banco nessa jornada resultou em incremento dos negócios realizados integralmente via digital”, informou.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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