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Banco gringo lista frigorífico mais exposto ao embargo do Japão para frango do Brasil; saiba qual

18 jul 2023, 16:06 - atualizado em 18 jul 2023, 16:06
Frango exportações frigorífico
Exportações de frango para o Japão respondem por 3% a 4% do faturamento da BRF (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Nesta segunda-feira (17), o Japão anunciou a suspensão das importações de carne de frango do Brasil, após casos de gripe aviária em aves de subsistência no município de Maracajá, em Santa Catarina.

De acordo com o Bank of America (BofA), a suspensão é extremamente relevante para o Brasil, já que o país asiático responde por 4% das exportações da proteína brasileira e 10% do consumo de frango do Japão.

Assim, o banco listou o frigorífico mais impactado pelo bloqueio.

BRF (BRFS3) ou JBS (JBSS3)?

Apesar do momento favorável em função dos menores preços das commodities e a nova oferta de ações, o banco vê a BRF (BRFS3) como o frigorífico mais exposto ao embargo.

Para o BofA, os embarques se mantém lentos e possíveis suspensões nas exportações devido à gripe aviária seguem como um risco no curto prazo, ainda que o banco mantenha sua posição neutra para ação.

Dessa forma, o banco estima que entre 3% e 4% do faturamento da BRF venha do Japão, sendo que 30% desse volume seja produzido em Santa Catarina.

Na sequência, o BofA vê a JBS (JBSS3) como o segundo frigorífico mais impactado pelo bloqueio. Ainda assim, o banco ressalta que as exportações de frango para o Japão respondem por menos de 1% da receita, com a empresa contando com fatores atenuantes como a produção de frango dos Estados Unidos, que compensam os problemas de exportação do Brasil.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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