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Banco Mercantil: principais linhas do balanço encolhem, e lucro é salvo por diferimento

21 fev 2020, 10:45 - atualizado em 21 fev 2020, 10:45
Fraqueza: receitas do Banco Mercantil caíram em 2019 (Imagem: Divulgação/Mercantil do Brasil)

O Banco Mercantil é um raro exemplo de instituição financeira, cujas principais linhas encolheram no ano passado. Divulgado nesta sexta-feira (21), o balanço apresenta um lucro líquido consolidado de R$ 121,4 milhões em 2019. Trata-se de um salto de 127% sobre o ano retrasado, mas não é nada para se impressionar.

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A razão é que o resultado foi garantido nas últimas linhas do balanço, com o diferimento de ativos fiscais de R$ 50,481 milhões, e a redução de provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social.

Assim, o resultado, antes de tributação, que somou R$ 116,697 milhões e é 16% menor que o de 2018, recebeu um contribuição positiva de R$ 38,386 milhões do diferimento. No ano retrasado, essa linha subtraiu R$ 69,612 milhões dos resultados.

Estratégico

O diferimento foi importante, também, porque a queda do desempenho do Banco Mercantil é captada já na primeira linha das demonstrações financeiras. A receita com intermediação financeira foi 2,3% menor e somou R$ 2,299 bilhões.

As principais perdas de receita vieram as operações de crédito, que recuaram de R$ 2,028 bilhões para R$ 1,884 bilhão; e das operações com derivativos financeiros, que caíram de R$ 49,8 milhões para R$ 3,6 milhões.

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É verdade que a queda das taxas de juros reduziu os custos da instituição, que também buscou controlar mais as despesas gerais e administrativas, chegando a um resultado operacional 12% maior (R$ 229,510 milhões).

Mas essa vantagem foi eliminada pelo crescimento das perdas não operacionais de R$ 64,656 milhões para R$ 112,813 milhões, devido ao maior prejuízo na venda de ativos oriundos da recuperação de bens.

Veja, a seguir, a íntegra dos resultados do Banco Mercantil.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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