Economia

Banco Original melhora em 34% projeção de alta do PIB em 2021, para 5,5%

07 jun 2021, 19:12 - atualizado em 07 jun 2021, 19:12
Mulher usando máscara protetora e protetor facial fala ao telefone enquanto pessoas caminham em uma popular rua comercial em meio ao surto de Covid-19 em São Paulo, Brasil, 15 de julho de 2020. REUTERS/Amanda Perobelli
Eles argumentam que o pessimismo dos mercado durante o início do ano devido a alta de casos da Covid mudou com a divulgação de indicadores (Imagem: REUTERS/ Amanda Perobelli)

O Banco Original, seguindo a toada de outras instituições, elevou a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2021 de 4,1% para 5,5%, uma elevação de 34%.

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Segundo os economistas Marco A. J. Caruso e Lisandra Barbero, o ritmo de recuperação da atividade econômica brasileira vem surpreendendo as expectativas já há alguns meses.

Eles argumentam que o pessimismo dos mercados durante o início do ano devido a alta de casos da Covid mudou com a divulgação de indicadores melhores do que o esperado.

Até esse momento, a mediana das expectativas de crescimento para o ano ainda estava na casa dos 3%.

“A expansão de 1,2% no período trouxe um viés de alta significativamente elevado para as projeções do ano. Já na semana passada, inúmeras casas de análise revisaram o crescimento para algo em torno de 5% neste ano (vs. uma média de 4% anteriormente)”, afirmaram.

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Ainda segundo a dupla, a maior revisão ficou concentrada no segundo trimestre do ano, uma vez que as divulgações recentes têm sugerido que o isolamento social implementado entre março e abril acabou não impactando tão severamente o desempenho setorial como o previsto inicialmente.

Para eles, as próximas divulgações da PIM (Pesquisa Mensal da Indústria), PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) e da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) serão fundamentais para confirmar esse entendimento.

“Mas os indicadores divulgados por ora já sugerem que o que antes parecia ser um período de forte contração deve ser um período de estabilidade ou até mesmo de leve crescimento”, completam.

Além disso, eles lembram que a dinâmica da pandemia, o ritmo de vacinação, o relaxamento ou endurecimento das medidas restritivas e a normalização gradual das atividades setoriais continuam atuando como fatores cruciais que podem interferir (tanto positiva quanto negativamente) nessa dinâmica da atividade adiante.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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