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BTG Pactual eleva preço-alvo da Weg, mas insiste que ação está cara

27 out 2020, 14:38 - atualizado em 27 out 2020, 14:47
Intrigante: para o BTG Pactual, é difícil explicar por que a Weg é cara (Imagem: Reprodução/YouTube/Weg)

O BTG Pactual (BPAC11) aproveitou a divulgação do resultado do terceiro trimestre, na semana passada, para revisar o preço-alvo da Weg (WEGE3). O valor subiu de R$ 52 para R$ 90 por ação. Parece um salto e tanto, mas o banco aconselha cautela com os papéis e, por isso, manteve a recomendação neutra.

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“As qualidades de Weg e sua sólida tese de investimento são abundantes, no entanto, nossa análise mais aprofundada nos leva a manter uma abordagem conservadora em relação ao valuation”, afirmam os autores do relatório do BTG, Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Ricardo Cavalieri.

Logo após a divulgação do balanço do terceiro trimestre, o BTG já havia alertado que a ação da Weg estava “inegavelmente cara”. Os analistas insistiram nesse ponto nesta terça-feira (27), e chegaram a questionar se o mercado está, de fato, utilizando a metodologia mais adequada para avaliar a empresa.

Parâmetros

Um dos múltiplos mais utilizados pelos analistas é a relação Preço/Lucro. Por esse critério, a Weg é negociada hoje por um múltiplo P/L projetado para 2020 de 72,8 vezes, uma disparada e tanto, quando comparado aos 45,3 vezes de 2019. O cenário não deve melhorar muito nos próximos anos. O BTG Pactual calcula múltiplos P/L de 64,4 e 55,6 vezes para 2021 e 2022, respectivamente.

Outra métrica apreciada pelos analistas é o Valor da Empresa (VE)/Ebitda. Ela também deve encerrar 2020 bem acima do ano passado, com 52,3 vezes, ante 32,2 vezes. Pelas contas do trio de analistas, mesmo decaindo nos próximos dois anos, a relação ficará acima da de 2019.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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