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Bancos devem analisar sua exposição de risco em cripto, afirma diretor da FinCEN

30 set 2020, 9:17 - atualizado em 30 set 2020, 9:17
Segundo o diretor da agência, é preciso que bancos tenham certeza de que estão usando programas eficientes contra lavagem de dinheiro e outros riscos (Imagem: FinCEN)

Kenneth Blanco, diretor da Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN, na sigla em inglês), disse que bancos devem analisar sua exposição ao risco em relação a criptoativos.

Durante uma videoconferência nessa terça-feira (29), Blanco disse que FinCEN, uma agência do Departamento do Tesouro dos EUA, e outros examinadores bancários iriam avaliar a efetividade de seus programas antilavagem de dinheiro (AML).

Então bancos precisam se perguntar: “quais controles básicos temos para identificar clientes? Temos clientes de criptoativos institucionais ou de ponto a ponto? Como nossa instituição financeira interage com sistemas emergentes de pagamentos? Temos as ferramentas necessárias para identificar e relatar possíveis atividades suspeitas que estão acontecendo em nossa instituição financeira”, segundo Blanco.

“Todas essas perguntas envolvem políticas e procedimentos aplicados para mitigar o risco”.

O diretor continuou a explicar que, se bancos não estiverem pensando sobre esses problemas, serão bem evidentes quando os examinadores fizerem visitas.

Em 2019, FinCEN e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) emitiram uma declaração conjunta, exigindo que empresas que lidam com criptoativos obedecessem às obrigações de AML, incluindo o registro de dados e o envio de relatórios sobre atividades suspeitas.

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