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Bancos vão ter que correr para acompanhar nova dinâmica do setor financeiro com chegada do Pix

14 dez 2020, 11:51 - atualizado em 14 dez 2020, 11:51
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Segundo o Safra, a mudança que as novas tecnologias estão trazendo para o sistema financeiro fomentam um profundo processo de inclusão financeira no Brasil (Imagem: Unsplash/@nate_dumlao)

O Pix pode mudar a dinâmica do setor financeiro com o tempo, afirmou o Safra, não só por ser um serviço de pagamentos instantâneos, como também uma plataforma que habilitará novos recursos no futuro, como saques em dinheiro no varejo, pagamentos programados e aprovações offline.

O Safra realizou uma conferência com representantes da indústria (Stone, CERC, RecargaPay, Conductor, Mastercard Brasil e Matera) para discutir sobre a transformação digital do mercado financeiro e os impactos que as novas soluções podem trazer.

“A mensagem principal da nossa conferência foi a mudança que as novas tecnologias, como Pix e Open Banking, estão trazendo para o sistema financeiro, fomentando uma profunda inclusão financeira no Brasil, o que deve trazer eficiências operacionais para o sistema, como economias no manuseio de dinheiro (como segurança e logística), liquidação mais rápida dos pagamentos, formalização da economia (reduzindo a lavagem de dinheiro) etc.”, comentaram os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória.

Variedade

A chegada do Pix pode substituir já no curto prazo as transferências bancárias e o pagamento de contas. No médio prazo, o Safra acredita que o sistema pode substituir as transações via débito (mas de maneira mais gradual). Isso não quer dizer, no entanto, que o Pix vai reduzir o número de serviços disponibilizados ao consumidor.

“O consumidor pode escolher a melhor experiência de usuário, que pode acompanhar uma grande variedade de meios de pagamentos por um longo tempo”, afirmaram Azevedo e Dória. “A transformação digital deve acelerar a inclusão financeira, uma vez que a oferta de carteiras digitais parece infinita”.

Na avaliação do Safra, a indústria verá diferentes meios de pagamento coexistindo por um bom tempo.

“Poderemos ver um cenário bem dinâmico nos próximos anos, obrigando os bancos a se moverem mais rápido para acompanhar a competição crescente que a transformação digital pode causar”, acrescentaram os analistas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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