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Bancos: Veja as 3 ações preferidas do Itaú BBA para enfrentar os desafios de 2022

17 dez 2021, 10:56 - atualizado em 17 dez 2021, 12:18
Banco do Brasil
O bancão da vez: BB é uma opção defensiva e barata para o próximo ano, avaliou o Itaú BBA (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em 2022, as grandes instituições financeiras devem ser a principal escolha dos investidores no setor bancário, avaliou o Itaú BBA. A preferência tem explicação: em tempos desafiadores, os bancões são conhecidos pela resiliência.

Para o próximo ano, o Itaú BBA manteve como uma de suas principais indicações o Banco do Brasil (BBAS3), cuja recomendação foi recentemente elevada de neutra para compra.

Na avaliação dos analistas, a estatal, além de barata, é uma opção defensiva, e seus recursos de poupança devem neutralizar parcialmente os impactos de uma Selic mais alta.

O Itaú BBA também avalia que a possibilidade de revisões para cima é maior para o Banco do Brasil.

No caso do Bradesco (BBDC4), apesar dos analistas avaliarem o ativo como uma opção mais tática para o curto prazo, eles acreditam que as expectativas para 2022 parecem altas.

“Preferimos manter a recomendação neutra até entender a magnitude da inadimplência e o eventual ganho de participação de mercado que está implícito nas falas da companhia”, afirmaram.

Bancos digitais

O Itaú BBA tem mais duas outras recomendações para 2022, ambas do segmento digital: Inter (BIDI11) e BTG Pactual (BPAC11). Entre os dois bancos, a preferência recai sobre a primeira.

Pelo perfil de clientes e uma carteira de crédito com melhor mix, os analistas enxergam o Inter mais bem posicionado para enfrentar a inadimplência esperada para 2022.

Segundo o Itaú BBA, os bancos devem encarar o desafio de saber como limitar as emissões de cartão e limites para preservar a qualidade de crédito sem afetar os níveis de engajamento e a monetização.

O papel do Inter pode ganhar impulso com um potencial aumento da monetização, já que a companhia cobra taxas de juros substancialmente abaixo do mercado.

O Itaú BBA continua gostando do Banco Pan (BPAN4) e enxerga a empresa como um player vencedor na corrida dos bancos digitais.

No entanto, o momento de aumento da inadimplência e a mudança no custo de captação devem pesar nos múltiplos do banco.

O Itaú BBA prefere capturar o potencial estratégico do Pan pelo BTG, que pode surpreender no próximo ano com resultados acima do esperado.

“Estimamos que a divisão de banco de investimento deve ser mais resiliente graças à renda fixa. Já os segmentos de gestão de ativos e a robusta carteira de crédito devem gerar receitas contratadas maiores do que em outros períodos de crise”, comentou a instituição.

O ABC Brasil (ABCB4) também é uma escolha para o Itaú BBA, mas de pequena capitalização.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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