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Batalha por Hong Kong migra para mercados financeiros

29 maio 2020, 13:46 - atualizado em 29 maio 2020, 13:46
Ásia Hong Kong
As ações da cidade precisam de toda a ajuda possível. O índice Hang Seng perdeu quase 7% neste mês, a maior queda em relação ao índice MSCI All-Country World desde a crise financeira asiática em 1998 (Imagem: Unsplash/@andresgarcia)

A dificuldade em manter a confiança no futuro de Hong Kong se reflete nos mercados de ações e de câmbio.

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Fluxos de recursos da China continental migram para ações, especialmente bancos chineses de alta capitalização, compensando as perdas provocadas pela nova legislação de segurança nacional.

A estabilidade nos mercados financeiros reforçaria a mensagem promovida por autoridades e magnatas: que leis mais rigorosas sobre dissidência trarão calma a uma cidade assolada por protestos violentos.

A chefe do Executivo da cidade, Carrie Lam, citou ganhos no índice Hang Seng na terça-feira como prova de que os investidores não estavam preocupados com o risco de as novas leis prejudicarem a posição de Hong Kong como centro financeiro internacional.

“A China precisa empregar alguns recursos para ajudar a estabilizar o dólar de Hong Kong e os fluxos de capital na cidade, isso é fundamental”, disse Steven Leung, diretor executivo da UOB Kay Hian (Hong Kong).

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“Alguns investidores estrangeiros temem que a lei de segurança ameace o status de Hong Kong como centro financeiro internacional e eles podem ir embora.”

As ações da cidade precisam de toda a ajuda possível. O índice Hang Seng perdeu quase 7% neste mês, a maior queda em relação ao índice MSCI All-Country World desde a crise financeira asiática em 1998.

O volume de vendas a descoberto na principal bolsa de Hong Kong subiu para 21% do volume total na sexta-feira, a maior proporção em mais de duas décadas.

As apostas são altas: uma comunidade empresarial em pânico pode desencadear fluxos de saída em cascata que colapsam os mercados e causam corridas aos bancos. Uma onda de emigração pode levar à fuga de talentos que diminui seu apelo como centro financeiro.

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O mercado acionário de US$ 4,9 trilhões, o quarto maior do mundo, agora é o mais volátil desde 2012, segundo variação histórica de 100 dias do índice Hang Seng. Os operadores de opções se preparam para mais turbulência: 18 dos 20 derivativos do índice Hang Seng com maiores posições têm proteção contra perdas.

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