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BB Seguridade (BBSE3) bate expectativas com lucro de R$ 2,6 bilhões no 3T25, alta de 13%

03 nov 2025, 18:36 - atualizado em 03 nov 2025, 19:13
BB Seguridade
Segundo a BB, houve impactos nos segmentos agrícola (tombo de 22,9%), decorrente do menor volume de vendas e queda do prêmio médio (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (3).

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A cifra ficou acima das expectativas da Bloomberg, que esperava R$ 2,2 bilhões.

No ano, a seguradora do Banco do Brasil (BBAS3) vive questionamentos por parte do mercado em meio à queda dos prêmios da BrasilSeg, também agravada pela piora do agronegócio.

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A ação acumula queda de 8,73% em 2025. Em comparação com a máxima no ano, em abril, o tombo chega a 22%.

Segundo a própria companhia, embora o resultado operacional combinado das empresas do grupo
tenha crescido, o principal destaque foi o resultado financeiro.

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O número foi inflacionado pela expansão de volumes, alta da taxa Selic e, especificamente no caso da Brasilprev, pela deflação do IGP-M, que resultou em um menor custo do passivo.

Atualmente, o Brasil vive um dos períodos de maior taxa de juros em décadas, com a Selic em 15%.

Prêmios da Brasilseg ainda sofrem

Isso, no entanto, não impediu que, novamente, os prêmios emitidos da Brasilseg ficassem com desempenho baixo das projeções (guidance), puxado por volume menor que o previsto nos produtos vinculados ao crédito, principalmente para o seguro agrícola.

Veja abaixo:

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Ao todo, os prêmios recuaram 14,8% no ano. Segmentos agrícolas (-57,1%) e vida produtor rural foram os maiores vilões.

Apesar disso, observou-se expansão de prêmios emitidos em vida, com bom desempenho de vendas novas e penhor rural.

De todas as formas, o lucro líquido negócio de seguros cresceu 7,2%, a R$ 1,2 bilhão, puxado pela alta de 51,1% do resultado financeiro, explicada pela maior taxa média Selic.

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No trimestre, a sinistralidade aumentou 0,5 p.p. em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 22,1%, movimento justificado por aumento na sinistralidade de agrícola e habitacional.

BrasilPrev, BrasilCap e BB Corretora

Na previdência, lucro líquido gerencial recorrente totalizou R$ 709,5 milhões, crescimento de 19,1%.

De novo, o número foi impulsionado pelo crescimento de 35% do resultado financeiro, favorecido pela redução do custo do passivo, em virtude principalmente da deflação do IGP-M.

Contudo, no lado operacional, a captação líquida foi negativa em R$ 9,1 bilhões devido queda de 20,1% das contribuições, além do aumento observado nos índices de resgate.

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Na parte de capitalização, o lucro líquido alcançou R$ 91,4 milhões, alta de 31,1%.

“Tal desempenho decorre da alta do resultado financeiro, impulsionado tanto pela expansão do saldo médio de ativos rentáveis como pela melhora de 1,3 p.p. da margem financeira”.

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 5,4%, impulsionada pela maior quantidade de títulos de pagamento.

Seguindo as outras áreas, a BB Corretora teve alta de 9,3% no lucro líquido, para R$ 943 milhões, com expansão das receitas de corretagem e alta da margem líquida.

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As receitas de corretagem cresceram 4,2%, devido à apropriação de comissões de vendas ocorridas em períodos anteriores, com destaque para os seguros vida produtor rural, penhor rural e prestamista.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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