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BB Seguridade (BBSE3) lucra R$ 1,2 bilhão, alta de 20,7%, melhor 1T da história

09 maio 2022, 18:23 - atualizado em 09 maio 2022, 18:40
BB Seguridade
O número ficou um pouco acima do consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 1,1 bilhão (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O BB Seguridade (BBSE3), braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3), lucrou R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2022, alta de 21% ante mesmo período do ano passado e o melhor primeiro trimestre da história da companhia, informa.

O número ficou um pouco acima do consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.

A elevação da taxa média Selic e a expansão do saldo médio de ativos em quase todas as empresas foram os principais motivos que levaram a esse aumento, justificou.

Segundo a empresa, o resultado teria sido ainda melhor, não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Já os prêmios emitidos cresceram 19% e superaram o intervalo de estimativas do guidance, graças aos seguros rurais
(+44,9%), ainda em função da alta nos custos de produção e da contratação de custeio para a safra de inverno.

As demais modalidades também apresentaram forte crescimento com:

  • vida (+8,4%), suportado pelas renovações anuais de apólices;
  • residencial (+31,4%) e empresarial/massificados (+13,7%), ambos impulsionados por um melhor desempenho
    de vendas novas.

Por outro lado, o volume de sinistros decorrente de casos de Covid-19 reduziu 83,3% em relação ao mesmo período
de 2021, tendo registrado o montante de R$ 42,4 milhões.

“A principal causa para essa redução foi o aumento da cobertura vacinal da população, o que fez com que a elevação no número de infecções no início do ano decorrentes da variante Ômicron não refletisse em aumento de óbitos na mesma proporção no país”, coloca.

BrasilPrev e Brasilseg

O balanço também foi puxado pela Brasilprev, que teve alta de 57,3% no resultado, a 301,9 milhões de reais. Já a Brasilseg viu evolução de 7,1%, para 262,55 milhões, segundo o relatório divulgado pela empresa.

A Brasilprev teve o desempenho catapultado pelo resultado financeiro, que foi positivo em 193,2 milhões de reais ante saldo negativo de 25 milhões um ano antes.

A unidade de previdência viu uma captação líquida negativa em 475 milhões de reais no primeiro trimestre ante saldo positivo de 905 milhões no mesmo período de 2021.

Segundo a companhia isso ocorreu por “saídas de recursos para pagamento de despesas mensais e dívidas e para compra de imóveis, fatores que representaram quase 60% dos motivos de resgate identificados no trimestre”.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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