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BBA atualiza alvos para SLC (SLCE3) e BRF (BRFS3), de olho no La Niña e em maiores spreads; o que fazer com as ações?

12 abr 2024, 12:51 - atualizado em 15 abr 2024, 11:18
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BBA espera que sólido histórico de Fluxo de Caixa do Acionista beneficie a SLC e recuperação nas margens da BRF (Imagens: Pixabay e Unsplash)

Itaú BBA revisou suas projeções para as ações de SLC Agricola (SLCE3) e BRF (BRFS3), com base no cenário atual para as commodities e para a cadeia de abastecimento.

Para a SLC, o banco enxerga preços mais estáveis para os grãos em 2024, com uma provável aceleração nas tendências de alta nos preços das commodities durante o plantio no segundo semestre, pelo La Niña.

O sólido histórico de fluxo de caixa do acionista (FCFE) e alocação de capital são os pilares por trás da recomendação do banco, fatores que podem atuar como gatilhos para as ações ao longo de 2024. O papel não tem estímulos para o curto prazo.

Quanto a BRF, os spreads de frango estão melhorando, com sinais de recuperação para a posição de frangos no mercado, ainda que demore para que isso se traduza em maiores preços.

Para 2024, o banco elevou sua previsão para o Ebtida do frigorífico em 9%, para R$ 7 bilhões, com base em três fatores:

  1. posição controlada de frangos em 2024, o que não deve afetar as dinâmicas da oferta de frango no Brasil ou nos mercados internacionais;
  2. custos do milho (base Paraná) e soja girando em torno de R$ 56/bag e US$ 12/bushel, respectivamente; e
  3. ano de expansão de margem Ebitda para 14,9% no mercado interno e 9,7% no internacional.

Com isso, o BBA elevou o preço-alvo de SLC de R$ 23 para R$ 24, mantendo sua recomendação de outperform (compra).



Para a BRF, no entanto, o banco manteve sua indicação market perform (neutra),mas elevou o preço justo de R$ 11 para R$ 19.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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