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BBAS3 ou BBSE3? Saiba a melhor hora para trocar Banco do Brasil por BB Seguridade (e vice-versa)

08 ago 2022, 14:51 - atualizado em 08 ago 2022, 14:51
Banco do Brasil Blockchain
Performance relativa entre o Banco do Brasil e sua seguradora pode ser explicada em grande parte pelas mudanças de risco do Brasil (Imagem: Agência Senado)

Os resultados trimestrais divulgados pela BB Seguridade (BBSE3) na manhã desta segunda-feira (8) são bem recebidos pelo mercado.

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As ações avançavam 3,44% por volta das 14h25, dando gás à performance do acumulado do ano, que já avança 48%.

Os papéis da controladora Banco do Brasil (BBAS3) não ficam muito atrás. Apesar de uma valorização menor, a estatal ainda acumula ganhos de 41% em 2022.

Em momentos como esse, dúvidas sobre qual ação oferece mais oportunidade podem surgir no mercado. Entre os dois nomes, qual escolher? E, mais importante: é possível saber a melhor hora de trocar os papéis?

Segundo o Itaú BBA, a performance relativa entre o Banco do Brasil e sua seguradora pode ser explicada em grande parte pelas mudanças de risco do Brasil.

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Relação com risco-país

Em relatório publicado no fim de julho, os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli explicam que, em períodos de aumento de risco no país, as ações das duas empresas caem, mas o Banco do Brasil cai mais do que o BB Seguridade. No cenário reverso, de redução de risco, o Banco do Brasil claramente sai na frente, completam.

De acordo com Leduc, Barranjard e Raffaelli, alguns fatores explicam essa dinâmica.

Um deles é o custo do patrimônio líquido. O BBA lembra que a tese do Banco do Brasil tem mais tempo que a de BB Seguridade. Por isso, um risco-país maior deve diminuir o valor justo do Banco do Brasil em menor grau do que para BB Seguridade.

“Todo movimento +100 pontos-base no custo do patrimônio líquido muda o valor justo do Banco do Brasil em -5% e da BB Seguridade em -9%”, destaca.

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O risco-país também influencia os dois papéis porque reflete a percepção dos investidores sobre o cenário fiscal brasileiro, acrescenta o BBA.

“Nos ciclos políticos anteriores, especialmente quando o espaço para a expansão fiscal era mais limitado, bancos estatais eram usados como ferramentas expansionistas no Brasil. A estratégia não acabou bem para suas lucratividades e balanços”, comentam os analistas.

O BBA diz que, embora a governança do Banco do Brasil esteja mais forte hoje em dia, a história do passado “continua viva”, principalmente agora, às vésperas das eleições.

“Essa memória pode estar levando os mercados a pensar que, quanto pior o cenário fiscal, o mais provável é que bancos controlados pelo governo sejam usados como combustível para crescimento orientado pelo crédito“, afirmam Leduc, Barranjard e Raffaelli.

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Os analistas destacam que aumentar o crédito traria mais prêmios para a BB Seguridade no curto prazo, mas sem o risco de crédito.

O BBA tem uma visão construtiva para as duas companhias, embora veja maior potencial de alta para o Banco do Brasil nos níveis atuais.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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