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Bezos, Zuckerberg e Thiel: Como os bilionários querem parar de envelhecer (e por que Musk não está nem aí para isso)

15 abr 2022, 12:03 - atualizado em 15 abr 2022, 12:03
Jeff Bezos
Jeff Bezos e outros bilionários têm investido em pesquisas sobre longevidade (Wikimedia Commons)

Enquanto alguns bilionários, como Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Peter Thiel, investem pesado em pesquisas sobre anti-envelhecimento e como aumentar suas expectativas de vida, Elon Musk não tem (pelo menos até agora) essa ambição.

Segundo a CNBC, uma série de bilionários do Vale do Silício tem investido em pesquisas sobre longevidade. Até o momento, no entanto, nenhuma parece ter dado certo.

Em setembro de 2021, por exemplo, o MIT Technology Review afirmou que Bezos, fundador da Amazon, “investiu uma quantia não revelada de dinheiro na startup antienvelhecimento Altos Labs, que foi lançada oficialmente no início deste ano”. A companhia, segundo o MIT, tem como foco principal a “programação de rejuvenescimento celular”, um método teorizado de reverter doenças, lesões e deficiências.

E esse não foi o único investimento de Bezos em empresas do setor. Ao lado de Thiel, ele investiu na Unity Biotechnology, uma empresa que pesquisa “células senescentes que param de se dividir em humanos à medida que envelhecem”. O site da empresa afirma que a ideia é “desenvolver medicamentos transformadores para retardar, deter ou reservar doenças causadas pelo envelhecimento”.

A startup levantou mais de US$ 300 milhões em investimentos antes de se tornar uma empresa de capital aberto em 2018 e, atualmente, vale US$ 75,13 milhões.

Thiel, que é co-fundador do PayPal e da Palantir Technologies, ajudou a fundar uma startup chamada Ambrosia. A CNBC afirma que a companhia “revisitou uma prática de 1950 chamada parabiose, que experimentou abrir e costurar sistemas circulatórios em ratos”.

Mesmo sem resultados concretos, o site norte-americano conta que a companhia iniciou a testagem em humanos, por meio da injeção de sangue de pessoas com menos de 25 anos em participantes com 35 anos ou mais. Segundo a Ambrosia, isso trouxe “efeitos de rejuvenescimento”.

“É uma dessas coisas muito estranhas em que as pessoas fizeram esses estudos na década de 1950 e depois foram descartados completamente”, disse Thiel ao Insider em 2015. “Acho que há muitas dessas coisas que foram estranhamente pouco exploradas”.

A Ambrosia, segundo a CNBC, não parece estar mais funcionando.

Já Zuckerberg, junto a sua esposa, Priscilla Chan, cofundaram o prêmio Breakthrough. Anualmente, a premiação concede US$ 3 milhões “a cientistas que fazem avanços transformadores para entender os sistemas vivos e prolongar a vida humana”, de acordo com seu site.

“Estou mais interessado em perguntas sobre pessoas”, disse Zuckerberg em um evento de perguntas e respostas do Facebook em 2015, de acordo com a CNBC. “O que nos permitirá viver para sempre? Como curar todas as doenças? Como é que o cérebro funciona? Como funciona o aprendizado e como podemos capacitar os humanos a aprender um milhão de vezes mais?”

Mas, para Musk, todo esse investimento em pesquisas para evitar o envelhecimento não é uma boa ideia.

“Acho que não devemos tentar que as pessoas vivam por muito tempo”, disse ele ao Business Insider. “Isso causaria asfixia da sociedade, porque a verdade é que a maioria das pessoas não muda de ideia. Elas simplesmente morrem. Então, se elas não morrerem, ficaremos presos a velhas ideias e a sociedade não avançará.”

“Eu certamente gostaria de manter a saúde por um longo período de tempo”, continuou ele. “Mas não tenho medo de morrer. Acho que seria um alívio.”

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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