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Bitcoin, a internet do dinheiro

07 set 2020, 11:00 - atualizado em 04 set 2020, 15:16
No futuro, o bitcoin será reconhecido como uma plataforma para criar novos serviços financeiros (Imagem: Pixabay/crypto_suite)

Naval Ravikant é cofundador do site AngelList, site para startups, investidores-anjo e candidatos a vagas de emprego que querem trabalhar em startups. Ele também possui um podcast chamado “How to Get Rich” (ou “Como Ficar Rico”), com dicas empresariais e pessoais.

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Em um artigo, ele explica, brevemente, por que o bitcoin é a internet do dinheiro.

Ravikant começa afirmando que, no futuro, o bitcoin será reconhecido como uma plataforma para criar novos serviços financeiros.

Ele fala a diferença entre bitcoin (criptomoeda) e Bitcoin (o protocolo que serve de alicerce), em que este “encapsula e distribuir as funções da lei contratual”.

Ele lista quatro tecnologias fundamentais que o Bitcoin apresenta:

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1) assinaturas digitais (que não podem ser forjadas e permitem que uma parte verifique, de forma segura, uma transação com outra parte);

2) redes de ponto a ponto, como BitTorrent ou TCP/IP (difíceis de serem derrubadas e sem necessidade de uma parte central e confiável);

3) proof-of-work (PoS) evita que usuários gastem o mesmo dinheiro duas vezes, sem a necessidade de uma autoridade central distinguir entre transações válidas e inválidas;

4) registro distribuído (histórico de cada transação feita em cada carteira; blockchain permite que qualquer um possa validar que uma determinada transação foi realizada).

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Ele menciona sua escassez, durabilidade, portabilidade,  divisibilidade, verificabilidade, facilidade de armazenamento, fungibilidade, dificuldade de falsificação e amplo uso.

Podemos usar bitcoin como um dinheiro de alta potência com vantagens distintas, pois são irrevogáveis, de fácil envio e armazenamento (Imagem: Freepik/diana.grytsku)

Ravikant menciona algumas das críticas feitas ao bitcoin, como a possível “falha” no fornecimento, decorrente da inflação, e um autor central que poderia obter o poder computacional do Bitcoin, o que não seria possível, pois não existe um supercomputador que possa obter controle sobre a rede.

Ele argumenta que, em vez de usar libras ou dólares, podemos usar bitcoin como um dinheiro de alta potência com vantagens distintas, pois são irrevogáveis, de fácil envio e armazenamento.

Assim, não há a ameaça de que um governo falido dilua sua poupança, pois cada pessoa possui sua chave com seus criptoativos armazenados.

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Uma outra questão levantada por Ravikant é que “o protocolo Bitcoin irá permitir transações de serviços financeiros que hoje não são possíveis ou exigem [o intermédio de serviços] externos, caros e poderosos”.

Ele explica que a natureza irreversível de “apenas pagamento” do Bitcoin o torna bem menos vulnerável a roubos, pois ninguém pode transferir o seu dinheiro de sua conta, já que só você possui acesso a seus criptoativos.

O bitcoin oferece uma interface de programação de aplicações (API) para criar transações seguras e programáveis.

“Enquanto bancos tradicionais e empresas de cartão de crédito bloqueiam o acesso à sua infraestrutura de pagamentos para algumas partes confiáveis. O bitcoin é aberto a todos”, compara Ravikant.

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Ele afirma que cada transação é rastreada, relatada e controlada por sistemas tradicionais. Assim, o bitcoin retira o poder dos intermediários e o devolve aos comerciantes, consumidores, poupadores e mutuários.

Criptoativos vão democratizar o dinheiro
e desbancar os bancos

bitcoin, criptomoeda, criptoativos
O bitcoin retira o poder dos intermediários e o devolve aos comerciantes, consumidores, poupadores e mutuários (Imagem: Pixabay/ MichaelWuensch)

Ravikant conclui:

“Governos estão reprimindo corretoras cripto, tornando mais difícil a obtenção e atrasando seu desenvolvimento.

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[…] O desenvolvimento e a inovação do Bitcoin já começou a migrar para jurisdições mais amigáveis, onde sua inovação pode continuar de forma desimpedida.

Seria melhor se reguladores nos EUA e no Reino Unido tivessem com uma postura mais leve, para não afastarem o desenvolvimento do Bitcoin e de seus empreendedores para lugares como Canadá, Finlândia e Ásia.

Os Estados Unidos se beneficiou bastante ao servir de lar para grande parte das empresas globais que direcionaram a revolução da internet. Um dia, o país que serve de lar para a Internet do Dinheiro pode acabar sendo a guardiã da nova Moeda de Reserva e o Fornecimento Monetário Global.

Porém, como sabemos, os EUA não querem saber de bitcoin: muitos alertam que o país já está atrasado na inovação.

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