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Bitcoin (BTC) cai para US$ 68 mil: O que aconteceu com a moeda cripto?

15 mar 2024, 11:25 - atualizado em 15 mar 2024, 11:29

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A queda do Bitcoin tem influência da política monetária americana; saiba abaixo qual é a relação entre os dois [Imagem: Rūdolfs Klintsons/Pexels/Canva]
Às 10h40, o Bitcoin (BTC) operava em queda de 3,38%, em uma cotação de US$ 68.177. O recuo, de 8% nas últimas 24 horas, é impulsionado principalmente pelo pessimismo com relação ao futuro da política monetária dos Estados Unidos (EUA) e os cortes de juros propostos pelo Federal Reserve (Fed).

A redução ocorre após um momento de muitos lucros para o Bitcoin. Anteriormente, a cotação havia atingido um recorde de cotação acima de US$ 73.000.

De acordo com dados do Coinglass, as posições long, que acreditam na valorização da criptomoeda a longo prazo, foram as principais afetadas. Para as long, foram realizadas liquidações de mais de US$ 667 milhões, dentro de um total de US$ 809 milhões.

Como o Fed afeta o Bitcoin?

Com dados do varejo e um mercado de trabalho ainda aquecido, as apostas para quando os cortes de juros serão realizados pelo Federal Reserve estão mudando.

Anteriormente, o CME FedWatch Tool, ferramenta que apresenta as probabilidades para quando os cortes serão realizados, mostrava que a data favorita para o mercado era junho, com mais de 70% acreditando no mês.

Agora, apenas 54,8% acreditam em junho. A próxima aposta, julho, também não ganha tanta aderência, concentrando 76,3% de otimistas, enquanto 93,4% acreditam que os cortes serão realizados na reunião de setembro.

A manutenção de uma política monetária restritiva por mais tempo, com os juros americanos entre 5,25% e 5,50%, faz com que os investimentos de renda fixa sejam os favoritos, enquanto os variáveis, como as criptomoedas, perdem força.

A próxima reunião do Fed ocorre em 20 de março, com os olhos do mercado atentos para possíveis sinais de quando os cortes nas taxas de juros serão realizados.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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