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Bitcoin (BTC) recupera os US$ 112 mil em dia de payroll; veja o preço das criptomoedas nesta sexta-feira (5)

05 set 2025, 8:58 - atualizado em 05 set 2025, 8:58
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(Imagem: Pixabay/vjkombajn)

O bitcoin (BTC) iniciou o dia com uma valorização de pouco mais de 1%, recobrando o patamar de preços de US$ 112 mil nesta sexta-feira (5). O mercado global de criptomoedas, no entanto, mantém-se indefinido nas primeiras horas do dia, caminhando para encerrar a semana sem um direcionamento claro.

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Em contraste, os mercados tradicionais apresentam movimentos distintos: as bolsas asiáticas fecharam em alta, recuperando parte das perdas semanais, as bolsas europeias registram ganhos nas primeiras horas, e os futuros de Wall Street operam de forma mista.

A atenção dos investidores hoje se volta para a divulgação do payroll, o relatório de empregos mais importante dos Estados Unidos e o principal dado da semana.

Antes de continuar, veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

# Nome Preço Variação 24h % Variação 7d % Variação YTD %
1 Bitcoin (BTC) US$ 112.301,79 1,18% 2,09% 20,24%
2 Ethereum (ETH) US$ 4.420,78 0,19% 1,78% 32,71%
3 XRP (XRP) US$ 2,84 0,01% -1,00% 36,78%
4 Tether (USDT) US$ 1,00 -0,06% -0,01% 0,20%
5 BNB (BNB) US$ 850,55 0,21% -0,44% 21,33%
6 Solana (SOL) US$ 206,79 -0,48% -0,28% 9,28%
7 USDC (USDC) US$ 0,9998 -0,02% 0,00% -0,01%
8 Dogecoin (DOGE) US$ 0,2168 0,35% 1,03% -31,32%
9 TRON (TRX) US$ 0,3373 -0,47% -0,44% 32,72%
10 Cardano (ADA) US$ 0,8313 1,46% 1,00% -1,48%

Fonte: Coin Market Cap.

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Bitcoin (BTC) e o payroll: O que esperar

As projeções coletadas pelo Broadcast indicam a abertura de 76 mil novos postos de trabalho, com a taxa de desemprego estimada em 4,3%. Em julho, o mercado de trabalho já havia dado sinais de desaceleração, com a criação de 73 mil vagas e uma taxa de desemprego de 4,2%.

A XP Investimentos aponta que números abaixo do esperado no payroll podem aumentar a probabilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) em sua próxima reunião de política monetária, agendada para os dias 16 e 17 deste mês.

Para a próxima semana, os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês).

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Embora o CPI não seja o indicador preferencial do Fed para embasar suas decisões de juros, ele é fundamental para avaliar a evolução dos preços no país.

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A divulgação do CPI ganha ainda mais relevância, pois precede a reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), o equivalente norte-americano ao Copom, que ocorrerá na semana seguinte. A expectativa geral é que o Fed realize o primeiro corte de juros no país, estabelecendo as taxas entre 4,00% e 4,25% ao ano.

Apesar de as projeções indicarem 90% de chance de corte nas taxas, os investidores mantêm a cautela, aguardando a confirmação do que é considerado o evento mais esperado dos últimos tempos.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.