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Bitcoin (BTC) deve fechar maio negativo e consagrar primeiro mês no vermelho; veja motivos

31 maio 2023, 9:45 - atualizado em 31 maio 2023, 9:45
Bitcoin Nasdaq Ouro
No cenário microeconômico, o Bitcoin passou pela descoberta dos Ordinals, NFTs e criptomoedas memes (Imagem: Pixabay/vjkombajn )

Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta quarta-feira (31).

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O Bitcoin (BTC) amanhece no patamar de US$ 27 mil. A criptomoeda segue negativa em 30 dias, em mais de 7%, e deve fechar maio no vermelho. Será o primeiro mês que o Bitcoin fecha negativo no ano.

A baixa liquidez e a volatilidade afastaram o capital institucional, também somado ao cerco regulatório que se forma a cada dia que passa nos Estados Unidos. O país também enfrenta suas próprias questões, com a negociação do teto da dívida.

Mesmo fugindo para a China, o investidor institucional pode não ser atraído pelo setor, já que o cenário macro desanima com o setor de manufatura chinês encolhendo mais que o esperado pelo mercado.

No cenário microeconômico, o Bitcoin passou pela descoberta dos Ordinals, NFTs e criptomoedas memes. A alta negociação destes tokens congestionou a rede, criando mais um motivo para afastar o institucional do ativo atualmente ilíquido.

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Apesar disso, a criptomoeda segue com alta de 62% desde o início de 2023, e analistas acreditam na retomada do rali que teve início em janeiro. O valor de mercado do Bitcoin atualmente é de US$ 500 bilhões, cerca de 50% menor que o da Nvdia.

Já o valor total do mercado das criptomoedas recua mais de 2,54% nas últimas 24 horas a um patamar de US$ 1,14 trilhão.

Segundo semestre, Bitcoin em US$ 40 mil

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, aponta nos dados on-chain o “tímido” acúmulo de mil bitcoins por parte dos investidores de longo prazo (LTH). “No Ethereum, houve o saldo líquido positivo de 50 mil ETH colocados em staking nas últimas 24 horas”, avalia.

Fernando Pereira, analista e gerente de conteúdo na Bitget, aponta que o Bitcoin vem trabalhando em um recuo dentro de um canal de baixa, perfeitamente normal, e diz que em breve deverá ser rompido, o que deve levar o preço de volta para US$ 31 mil.

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“Acredito que em algum momento do segundo semestre essa resistência será superada, fazendo o Bitcoin buscar regiões de preço próximas de US$ 40 mil”, diz.

Na correlação com o Bitcoin, a Nasdaq atinge os menores patamares do ano. Em uma escala de -1 até 1 (onde 1 é a correlação total), o índice de tecnologia dos Estados Unidos está negativo em 0,58. Enquanto isso, a correlação da maior criptomoeda do mercado com o ouro é positiva em 0,49. Já a correlação com o S&P 500 segue negativa em 0,32.

Por fim, o índice de medo e otimismo se mantém no patamar de neutralidade do índice. No dia anterior, o índice estava em 52, bem como hoje, de 100.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.