CryptoTimes

Bitcoin (BTC) é ‘grande bateria’ que fez cidade de Xique-xique, na Bahia, florescer, diz CEO de empresa de mineração de criptomoeda

06 nov 2025, 18:46 - atualizado em 06 nov 2025, 18:46
Seca no mercado de criptomoedas falta de liquidez afeta o bitcoin (BTC). (Imagem: Qwen)
A cidade que virou meme na internet — a famosa Xique-xique (BA) — pode passar a ser conhecida como o principal polo de mineração de bitcoin (BTC) do Brasil. (Imagem: Qwen)

A cidade que virou meme na internet — a famosa Xique-xique (BA) — pode passar a ser conhecida como o principal polo de mineração de bitcoin (BTC) do Brasil. É o que garante Stefano Sergole, CEO da empresa de mineração de criptomoedas Minter e co-fundador da Hashdex

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o evento OranjeBTC Summit, promovido pela OranjeBTC (OBTC3) nesta quinta-feira (6), Sergole explicou que o bitcoin pode ser resumido a uma “grande bateria” porque consome grandes quantidades de energia elétrica. 

“O sistema bitcoin, com seus data centers, age como um aspirador de elétron abençoado, que leva o poder econômico para onde não tem”, diz Sergole.

Como exemplo, o executivo comentou sobre uma das plantas de mineração da Minter na cidade. Isso porque a atividade exige não apenas muita energia, mas também que ela seja barata e que o valor dos imóveis tem de ser acessível para a atividade ser rentável.

E Xique-xique atende a esses dois requisitos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • CONFIRA: Com o Crypto Times, você recebe em primeira mão diversos conteúdos para investir melhor em criptomoedas; cadastre-se gratuitamente

Ele ainda afirma que a planta da Minter está gerando emprego para cerca de 20 famílias na cidade, com um fenômeno local, no mínimo, curioso: as pessoas passaram a se casar para oferecer planos de saúde às esposas — consequência do impacto econômico e social da atividade na região. 

Bitcoin (BTC) é uma ‘superbateria’ — e o Brasil, um ‘supercarregador’

Além disso, Sergole rebateu críticas de que o consumo de energia da rede do bitcoin é elevado.

“O consumo do protocolo bitcoin é de cerca de 20 GW (gigawatt) de energia. Mas a capacidade instalada do Brasil é de aproximadamente 200 GW, dos quais a gente efetivamente usa uma média de 70 a 80 GW”, comenta. 

Ele explica que esse excedente de energia poderia ser voltado para a mineração de criptomoedas sem afetar os preços para o consumidor final. “O consumo do sistema bitcoin representa algo perto de 10% de toda capacidade instalada do Brasil”, diz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além do executivo da Minter, estavam no painel Henry Oyama, diretor de estratégia de investimentos da Hashdex, Luiz Ayala, diretor de vendas da BitGo para a América Latina, com o painel moderado por Guiga Ferreira, CFO da OranjeBTC.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado cripto?

Receba a newsletter semanal do Crypto Times com as notícias mais quentes deste mercado

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar