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Bitcoin (BTC): Esperança de alta da criptomoeda é justificada?

01 mar 2024, 15:28 - atualizado em 01 mar 2024, 15:28
bitcoin s&p 500 alta
Para analistas, Bitcoin pode ser opção segura conforme o mundo vivencia incertezas econômicas (Imagem: Tumisu/Pixabay/Canva)

Com uma alta de 45% do Bitcoin (BTC) ante 5% do S&P 500, a criptomoeda se aproxima do pico histórico de cerca de US$ 69.000. O mercado está animado para ver até onde o BTC pode chegar.

A alta da criptomoeda é justificada especialmente pelas movimentações com ETFs (fundos de índice), aprovados em janeiro pela SEC dos Estados Unidos (EUA). Desde a aprovação, foram captados US$ 6 bilhões em investimentos, com um dia recorde para o ETF da BlackRock (IBIT), que captou sozinho US$ 520 milhões.

Outro evento que atrai a atenção dos investidores é o halving, quando a recompensa dos mineradores é reduzida pela metade. Historicamente, ocorrem momentos de alta da criptomoeda antes do evento.

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Alta do BTC pode ser mantida?

Para os investidores, há justificativas para acreditar que a moeda pode atingir patamares ainda maiores.

À Reuters, o analista de mercados sênior da City Index, Matt Simpson, o sentimento de “bolha” com o BTC é descartado.

“Se fosse em qualquer outro mercado, poderia haver um sentimento de ‘ponto de explosão: não se aproxime dessa categoria de bolha’, mas o Bitcoin está de volta à sua fase de rali parabólico, sem sinais imediatos de atingir um topo”.

Taiamã Demaman, líder de Research da Coinext, afirma que a crescente do BTC é influenciada também pela economia global. De acordo com ele, os dados de inflação dos EUA alimentam preocupações com a persistência desse dado, reforçando o papel do Bitcoin como uma reserva de valor em tempos de incerteza econômica.

“Assim, estamos testemunhando uma transformação significativa no cenário financeiro, onde o Bitcoin desempenha um papel crucial como uma alternativa confiável em um ambiente de riscos crescentes de bolhas e desvalorização das moedas fiduciárias” afirma.

Para Matheus Spiess, estrategista da Empiricus, há margem para que a cripto alcance novos patamares, com a continuidade do interesse por ETFs, a perspectiva de redução das taxas de juros e o próximo halving se aproximando.

A recomendação é alocar entre 1% e 5% da carteira em criptomoedas.

“Além do investimento direto em criptomoedas, no Brasil, opções como CRPT11 e HASH11 podem ser uma boa adição à sua carteira, sempre observando o dimensionamento adequado das posições e a diversificação para mitigar riscos”, discorre.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
giovanna.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.