Até onde vai o preço do bitcoin (BTC)? Criptomoeda atinge os US$ 102 mil, mas pode cair mais; veja cotações nesta quinta-feira (6)
O bitcoin (BTC) é negociado na casa dos US$ 102 mil, com uma alta de pouco mais de 1% nas primeiras horas desta quinta-feira (6). O mercado global de criptomoedas opera sem um único sinal, com algumas moedas atingindo as chamadas “zonas de liquidez”, isto é, pontos onde a demanda dos investidores tende a aumentar.
Esse movimento tende a reduzir as perdas e estimular alguns avanços entre as maiores moedas do mundo.
No mercado tradicional, as bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta. Já os principais índices europeus apresentam queda, e os futuros de Wall Street operam sem direção definida neste início de pregão.
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A pressão sobre os preços do bitcoin, que ontem chegou a ser negociado próximo dos US$ 100 mil (o menor patamar desde o fim de junho), gerou um aumento na cautela dos investidores. Afinal, o mercado estaria caminhando para um bear market?
Antes de responder essa pergunta, veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
| # | Nome | Preço | 24h % | 7d % | YTD % |
|---|---|---|---|---|---|
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 103.184,42 | 1,29% | -6,18% | 10,48% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 3.401,80 | 2,57% | -12,61% | 2,12% |
| 3 | Tether (USDT) | US$ 0,9998 | -0,07% | -0,03% | 0,19% |
| 4 | XRP (XRP) | US$ 2,29 | 2,67% | -9,94% | 10,44% |
| 5 | BNB (BNB) | US$ 956.04 | 1,10% | -14,21% | 36,38% |
| 6 | Solana (SOL) | US$ 159.04 | 1,19% | -17,34% | -15,95% |
| 7 | USDC (USDC) | US$ 0,9998 | -0,09% | -0,01% | -0,01% |
| 8 | TRON (TRX) | US$ 0,2869 | 0,08% | -3,15% | 12,54% |
| 9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1631 | -0,33% | -13,57% | -48,33% |
| 10 | Cardano (ADA) | US$ 0,5355 | 0,27% | -15,20% | -36,53% |
Fonte: Coin Market Cap.
Bitcoin (BTC) e o “bear market”
Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext, aponta que a força compradora diminuiu, fragilizando a tendência de curto prazo e reacendendo dúvidas sobre uma possível virada de ciclo. Apesar da tensão, ele explica, ainda não há sinais claros de um novo bear market.
Assim, o suporte técnico permanece entre US$ 101 mil e US$ 103 mil, considerado um nível-chave para o curto prazo, que pode garantir (pelo menos) uma lateralização para o restante do ano.
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Caso esse suporte seja rompido para baixo, os riscos aumentam, e os próximos alvos seriam US$ 97,4 mil e US$ 93,7 mil. Uma queda mais acentuada poderia levar a níveis de US$ 78,7 mil e, finalmente, US$ 70,3 mil, indicando o fim do ciclo de alta atual.
Contudo, se o mercado conseguir engatar um movimento de alta, ainda há espaço para valorizações, mesmo que apenas em 2026. A chance de atingir níveis de preço mais elevados, ao menos no médio prazo, diz Demaman, seria confirmada com o rompimento da resistência em US$108 mil.
Por fim, os investidores seguem atentos ao “shutdown” do governo dos Estados Unidos e à suspensão da divulgação de dados econômicos norte-americanos, que já chegaram ao recorde de 36 dias.