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Bitcoin (BTC) não deve se recuperar até 2025, diz cofundador de corretora cripto

21 fev 2022, 13:25 - atualizado em 21 fev 2022, 13:25
Bitcoin gráfico Unsplash
O bitcoin deverá se recuperar do novo ciclo de baixa somente em 2025, disse o cofundador da Huobi (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

O bitcoin (BTC) está adentrando novamente o mercado de baixa (do inglês, “bear market”), mas, desta vez, parece que a maior criptomoeda do mundo poderá levar mais tempo para se reerguer.

Segundo o cofundador da corretora cripto Huobi, uma das maiores do mundo, o bitcoin deverá se recuperar somente entre 2024 e 2025.

Em uma entrevista ao canal televisivo CNBC, o cofundador da Houbi, Du Jun, disse que o preço da maior criptomoeda do mundo é frequentemente influenciado por seu processo de “halving”.

“Halving” refere-se ao corte pela metade na quantidade de bitcoin recebida pelos mineradores da criptomoeda como recompensa pela validação de transações.

O site Business Insider foi o primeiro a informar que os últimos “halvings” aconteceram em 2016 e 2020, e que o próximo deverá acontecer em 2024, segundo analistas de cripto.

De acordo com cofundador da Huobi, o bitcoin passou por importantes ciclos de alta (“bull market”, em inglês) em 2017 e 2021, ou seja, um ano após o “halving” nas recompensas.

Para Du, é esperado que o próximo ciclo de alta da criptomoeda aconteça cerca de um ano após o corte nas recompensas esperado para 2024.

Embora existam as expectativas tanto para o “halving” quanto para um importante ciclo de alta no futuro, o cofundador da Huobi disse que “é muito difícil prever exatamente, pois existem vários outros fatores que podem afetar o mercado, como tensões geopolíticas, incluindo guerra, ou a Covid-19, como aconteceu recentemente.”

Segundo Du, “seguindo este ciclo, será somente no final de 2024 ou no início de 2025 que veremos o próximo ciclo de alta do bitcoin”.

Desde o início do ano, tanto as criptomoedas quanto as ações de tecnologia foram atingidas pelos planos do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de aumentar as taxas de juros em 2022, visto que ambas as categorias foram beneficiadas por estímulos econômicos do Fed nos últimos dois anos.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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