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‘Bitcoin (BTC) pode crescer 30% em dólar ao ano pelos próximos 20 anos’, diz Michael Saylor

06 nov 2025, 18:30 - atualizado em 06 nov 2025, 18:30
Michael Saylor, presidente da Strategy (ex-Microstrategy). (Imagem Money Times)
Michael Saylor, presidente da Strategy (ex-Microstrategy). (Imagem Money Times)

O presidente da Strategy (ex-Microstrategy), Michael Saylor, afirmou que o bitcoin (BTC) pode se valorizar em média 30% em dólares ao ano pelos próximos 20 anos. 

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Durante o evento OranjeBTC Summit, promovido pela OranjeBTC (OBTC3) nesta quinta-feira (6), Saylor defendeu a estratégia de aposta de alocar parte do caixa da empresa de tecnologia em bitcoin — algo que vem rendendo frutos para a companhia de tecnologia. 

A projeção de Saylor também pressupõe que a oferta de base monetária de dólar continuará a se expandir em cerca de 7% ao ano.

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O presidente da Strategy afirma que a própria deterioração relativa do dólar nos últimos anos — e a perspectiva de continuidade da política de emissão de moeda e, consequentemente, o aumento da liquidez global — tende a impulsionar o BTC.

“O bitcoin não valia nada há 17 anos. Hoje, é uma rede de US$ 2,5 trilhões. Vai ser uma rede de US$ 25 trilhões em quatro anos a oito anos. Depois, será uma rede de US$ 250 trilhões”, disse Saylor.

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A estratégia de bitcoin (BTC) da Strategy

Saylor defendeu que a Strategy reproduz o que chamou de “emissão de crédito digital”, isto é, lastrear as emissões de dívida da empresa com bitcoin.

Com essa estratégia, a maior Bitcoin Treasury Company do mundo deve emitir de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões em dívidas até o fim de 2025.

Vale lembrar que a emissão de dívidas conversíveis em ações da Strategy é considerada arriscada por alguns operadores do mercado.

Mesmo assim, Saylor defende que deve continuar o que chamou de “emissão de crédito digital, lastreado em capital digital”, em referência ao bitcoin, “assim como o mundo ocidental usou dívida soberana e moeda lastreada em ouro por 300 anos”.

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O objetivo central do crédito digital não é financiar passivos corporativos, como fazem as empresas tradicionais, mas sim ser o produto em si, explicou Saylor, gerando o máximo de fluxo de caixa após impostos para o comprador do crédito.

Para efeitos de comparação, o crédito digital funciona como uma “conta rendeira”, que paga de 10% a 12% de retorno após impostos, algo que seria impossível com instrumentos de crédito lastreados em ativos tradicionais do século XX.

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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