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Bitcoin (BTC) encosta nos US$ 108 mil com otimismo do mercado, mas criptomoedas são limitadas por tensão no Oriente Médio

21 maio 2025, 9:16 - atualizado em 21 maio 2025, 14:15
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(Imagem: Canva)

O bitcoin (BTC) chegou a tocar os US$ 108 mil enquanto era madrugada no Brasil. No entanto, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (21), o avanço arrefeceu e a maior criptomoeda do mundo é negociada na casa dos US$ 106 mil.

Com isso, o setor global de criptomoedas opera em alta. No mercado tradicional, as bolsas asiáticas fecharam sem um único sinal, enquanto o mercado europeu e os futuros de Wall Street operam em queda. 

Essa valorização das criptomoedas ocorre devido ao apetite por ativos alternativos em meio à turbulência na guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Apesar da sensibilidade do bitcoin ao cenário macroeconômico, há uma visão de que a criptomoeda representa uma fuga do sistema financeiro tradicional — movimento conhecido como decoupling, ou “descolamento” dos mercados tradicionais —, potencialmente afetado pelas tarifas comerciais.

Antes de continuar, veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje: 

# Nome Preço Variação 24h % Variação 7d % Variação YTD %
1 Bitcoin (BTC) US$ 106.485,23 1,29% 2,34% 14,01%
2 Ethereum (ETH) US$ 2.529,11 0,96% -3,58% -24,08%
3 Tether (USDT) US$ 1,00 0,00% 0,04% 0,23%
4 XRP (XRP) US$ 2,34 0,27% -10,01% 12,89%
5 BNB (BNB) US$ 653,68 1,70% -0,55% -6,75%
6 Solana (SOL) US$ 168,93 1,66% -6,66% -10,73%
7 USDC (USDC) US$ 0,9998 0,00% 0,00% -0,01%
8 Dogecoin (DOGE) US$ 0,2257 2,51% -4,88% -28,47%
9 Cardano (ADA) US$ 0,7531 3,54% -8,31% -10,74%
10 TRON (TRX) US$ 0,2706 -1,01% -1,58% 6,46%

Fonte: Coin Market Cap.

Bitcoin (BTC) e o cenário macroeconômico

Apesar da perspectiva de “descolamento”, o cenário macroeconômico não é exatamente dos melhores.

Há perspectivas de que a escalada da guerra tarifária eleve a inflação global e os riscos de uma “estagflação” — isto é, baixo desempenho econômico com preços elevados — voltaram ao radar. 

Assim, um rompimento para novas máximas poderia acender uma nova onda de Fomo (Fear of Missing Out, ou medo de perder a oportunidade), atraindo capital de varejo e impulsionando os preços ainda mais.

O JP Morgan, por exemplo, prevê um desempenho superior do bitcoin em relação ao ouro, considerado um ativo seguro em tempos de crise, o que contribui para a valorização da criptomoeda.

É importante lembrar que o mercado de criptomoedas é de alto risco, e os investidores devem alocar uma parcela responsável de seus investimentos em ativos digitais.

Por fim, sem maiores indicadores para hoje, os investidores devem repercutir a escalada das tensões no Oriente Médio.

Há relatos de que Israel estaria se preparando para atacar instalações nucleares iranianas, o que consequentemente geraria uma retaliação do país, que é o terceiro maior produtor de petróleo do planeta. Assim, os preços do barril sobem hoje. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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