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Bitcoin (BTC) recua para US$ 119 mil, mas deve encerrar semana no positivo; veja o que mexe com as criptomoedas nesta sexta (15)

15 ago 2025, 9:04 - atualizado em 15 ago 2025, 9:04
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Cotação do Bitcoin: entenda a queda após o recorde. Inflação inesperada nos EUA pressiona o mercado de criptomoedas nesta sexta-feira (15). (Imagem: Pixabay/vjkombajn)

O Bitcoin (BTC) recua cerca de 1,4% nesta sexta-feira (15), voltando ao patamar de US$ 119 mil após atingir novo recorde. Outras criptomoedas também recuam, com os investidores reavaliando as chances de um corte de juros nos Estados Unidos em setembro.

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O Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo, que beirou a máxima histórica nos últimos dias, cai 1,5%, para US$ 4,6 mil, mas deve encerrar a semana com forte valorização. O ativo subiu quase 20% nos últimos sete dias, enquanto o Bitcoin teve alta de quase 2%.

No entanto, nesta manhã a correção é generalizada e atinge as altcoins de forma ainda mais intensa, com Solana (SOL) e XRP (XRP) registrando perdas acima de 3%.

Inflação volta a preocupar mercado de criptomoedas

O principal gatilho para a queda, de acordo com o Decrypt, foi a divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA na quinta-feira (14). O indicador, que mede a inflação no atacado, subiu 0,9% em julho, o maior ganho mensal em mais de três anos e bem acima do esperado.

Como consequência, os traders reduziram suas apostas em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro, o que pressionou os ativos de risco. Fontes disseram ao jornal que a leitura do PPI “abalou a confiança geral”.

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A queda nos preços foi tão acentuada que provocou quase US$ 941 milhões em liquidações de posições alavancadas em todo o mercado cripto.

Apesar do recuo, o CoinDesk traz uma análise otimista sobre a resiliência do mercado. O portal destaca que as correções após cada nova máxima histórica do Bitcoin em 2025 têm sido progressivamente menores: a queda foi de 30% em abril, 12% em junho, 9% em julho e, até agora, de apenas 7% após o recorde desta semana.

Olhando para o futuro, analistas mantêm uma visão positiva. Analistas ouvidos pelo jornal esperam uma fraqueza sazonal em setembro, mas projetam uma alta no último trimestre do ano.

A crescente liquidez global, impulsionada por estímulos na China e um dólar mais fraco, deve apoiar os ativos de risco. Hoje, os investidores ainda monitoram os dados de vendas no varejo dos EUA para mais pistas sobre os próximos passos do Fed.

Veja o desempenho das 10 maiores criptomoedas do mundo hoje:

# Nome Preço 1h % 24h % 7d % YTD %
1 Bitcoin (BTC) US$ 119.156,75 ▲ 0,09% ▼ 1,39% ▲ 2,00% ▲ 27,58%
2 Ethereum (ETH) US$ 4.640,64 ▼ 0,19% ▼ 1,48% ▲ 18,50% ▲ 39,31%
3 XRP (XRP) US$ 3,10 ▼ 0,27% ▼ 3,36% ▲ 6,81% ▲ 49,34%
4 Tether (USDT) US$ 1,00 ▼ 0,00% ▲ 0,03% ▲ 0,05% ▲ 0,27%
5 BNB (BNB) US$ 844,97 ▼ 0,14% ▼ 1,67% ▲ 7,07% ▲ 20,54%
6 Solana (SOL) US$ 194,51 ▼ 0,52% ▼ 4,45% ▲ 9,37% ▲ 2,79%
7 USDC (USDC) US$ 0,9998 ▼ 0,01% ▲ 0,01% ▲ 0,00% ▲ 0,01%
8 Dogecoin (DOGE) US$ 0,2300 ▼ 0,81% ▼ 3,30% ▲ 2,97% ▼ 27,14%
9 TRON (TRX) US$ 0,3598 ▼ 0,23% ▼ 2,19% ▲ 6,34% ▲ 41,54%
10 Cardano (ADA) US$ 0,9436 ▼ 1,01% ▼ 2,62% ▲ 17,67% ▲ 11,83%
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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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