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Bitcoin (BTC) salta mais de 2% enquanto ativos de risco oscilam em meio a novo ataque do Irã ao Catar; criptomoedas sobem hoje

23 jun 2025, 14:55 - atualizado em 23 jun 2025, 14:56
Bitcoin (BTC) salta em meio a guerra. (Imagem Qwen)
Bitcoin (BTC) salta em meio a guerra. (Imagem Qwen)

O bitcoin (BTC) inverteu o sinal da manhã e passou a operar em alta no início da tarde desta segunda-feira (23), sendo negociado acima dos US$ 101 mil. Durante o fim de semana, a maior criptomoeda do mundo chegou a romper o nível de suporte de preços de US$ 100 mil. 

Com isso, as principais criptomoedas do mundo também passaram a subir na tarde de hoje, com ganhos que superam os 5%. A inversão de sinal aconteceu após a retaliação do Irã ao ataque dos Estados Unidos durante o fim de semana. 

De acordo com fontes internacionais, o Irã lançou hoje dez mísseis contra a base aérea dos Estados Unidos em Al Udeid, no Catar, onde estão abrigados mais de 10 mil soldados. Um outro míssil também foi lançado em uma base no Iraque.

Segundo informações das agências de notícias, os espaços aéreos dos Emirados Árabes e Catar estão fechados e foram ouvidas explosões em Doha, a capital do Catar.

Veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo agora:

# Nome Preço Variação 24h % Variação 7d % Variação YTD %
1 Bitcoin (BTC) US$ 102.465,66 2,82% -5,02% 9,71%
2 Ethereum (ETH) US$ 2.280,19 3,82% -13,51% -31,55%
3 Tether (USDT) US$ 1,00 0,04% 0,02% 0,27%
4 XRP (XRP) US$ 2,03 3,07% -12,41% -2,37%
5 BNB (BNB) US$ 627,76 2,94% -4,42% -10,45%
6 Solana (SOL) US$ 136,88 5,10% -13,24% -27,66%
7 USDC (USDC) US$ 1,00 0,02% -0,03% 0,02%
8 TRON (TRX) US$ 0,2715 2,77% -2,71% 6,82%
9 Dogecoin (DOGE) US$ 0,1551 3,99% -13,39% -50,86%
10 Cardano (ADA) US$ 0,5499 3,47% -15,89% -34,82%

Fonte: Coin Market Cap.

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Bitcoin (BTC) e os demais ativos de risco

Do outro lado, os índices de Wall Street operam tentam sustentar o tom positivo da abertura, com os investidores monitorando o conflito entre Israel e Irã após a entrada dos Estados Unidos na guerra.

O tom positivo, porém, é sustentado pela expectativa de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos).

A vice-presidente de supervisão do Fed, Michelle Bowman, afirmou que o momento de cortar as taxas de juros pode estar se aproximando.

“É hora de considerar o ajuste da taxa de juros”, disse Bowman em texto preparado para uma reunião realizada em Praga, na República Tcheca.

Assim, as bolsas não reagem com tanto ímpeto à elevação das tensões globais. Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em agosto, operavam em queda de mais de 2%, a US$ 74,00 o barril na International Exchange (ICE), em Londres. 

Por fim, o dólar opera em queda ante as moedas globais, como euro e libra. Por volta de 13h, o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, registrava queda de 0,04%, no nível dos 98 pontos.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.