Criptomoedas

Bitcoin: só coloque aquilo que você topa perder

25 maio 2019, 13:05 - atualizado em 24 maio 2019, 15:13
Bitcoin
Atinge o maior valor em quase 11 meses, decorrente de uma alta de quase 150% desde o piso registrado neste ano, em fevereiro

Por Gabriel Casonato, editor do Agora Financial 

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Caro leitor,

Seguindo a tendência iniciada em abril, o Bitcoin arrancou de vez nas últimas semanas e voltou a superar a marca de US$ 8 mil.

É o maior valor em quase 11 meses, decorrente de uma alta de quase 150% desde o piso registrado neste ano, em fevereiro.

Chart

O resultado é que, depois de um longo período desaparecida do noticiário, a mais famosa de todas as criptomoedas voltou a dar as caras.

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De uma maneira muito mais contida que em 2017, é verdade, quando disputou o posto de assunto mais discutido nas páginas de economia.

O temido estouro da bolha, que derrubou o preço do BTC em mais de 80% no ano passado, naturalmente fez com que a febre em torno dele acabasse.

Parecia que estávamos diante da morte precoce daquilo que surgiu como uma das maiores revoluções dos últimos tempos.

Mas veio o mês de abril e, junto com ele, o Bitcoin ressurgiu das cinzas.

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Do nada, o preço começou a disparar e chegou a uma alta de 20% em poucas horas – saiu de US$ 4,2 mil para pouco mais de US$ 5 mil, o que naturalmente chamou a atenção.

Desde então, a trajetória vem sendo mantida, independente de ainda não ter sido encontrada nenhuma notícia capaz de justificar o movimento.

Para os entusiastas, no entanto, isso pouco importa.

Segundo eles, a disparada é sinal de que podemos estar diante de um novo ciclo de valorização expressiva para o Bitcoin.

Pode até ser.

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Mas enquanto não me apresentarem motivos que indiquem que a virada é sustentável, prefiro manter a cautela.

(Imagem: Pixabay)

Quando procuramos notícias apontando os motivos da virada, lemos coisas como “possível entrada de investidores institucionais” e, principalmente, um “movimento técnico”, conforme o Bitcoin vai “quebrando resistências”.

O que significa isto?

Pragmaticamente, que não há nenhuma explicação direta para a arrancada, mas apenas tentativas de relacioná-la a algum fator.

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Independente disso, na mesma velocidade em que a principal moeda digital resolveu subir de novo, ressurgem os questionamentos se está na hora de comprar.

A resposta é NÃO!

Quem nos lê há mais tempo já sabe que eu não sou nenhum fanático por Bitcoin ou criptomoedas em geral.

Sequer vejo o BTC como um investimento, e sim apenas como um ativo para especulação.

Então, dada a falta de fundamentos que o acompanhem, ao comprá-lo você está simplesmente apostando que outros vão pagar mais por ele no futuro.

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Pode ser que dê certo, e não há nada de errado em se especular com um ativo – principalmente se for com uma quantia bem pequena de seu patrimônio.

Mas para aqueles que vêm me dizer que apostam no Bitcoin por ele ser uma tecnologia que vai revolucionar o mercado de moedas e de pagamento, eu pergunto:

E se aparecer uma criptomoeda com uma tecnologia melhor?

Quando lançaram o walkman, era bem revolucionário. Até que veio o iPod.

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Quando lançaram as máquinas de fotos Polaroid, também foi bem revolucionário. Até que vieram as fotos digitais.

Por outro lado, a tendência atual aponta para cima, o que pode tornar menos arriscado comprar uma pequena quantia do BTC agora pensando meramente em especulação.

Não é o que eu faria se tivesse algum dinheiro sobrando, mas no atual contexto também não seria capaz de julgar quem o faz.

Se este for seu caso, vai fundo!

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Minha dica é apenas para que coloque uma grana que você tope perder, estando ciente dos riscos envolvidos na operação.

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