CryptoTimes

São Paulo Futebol Clube e Bitso vão aceitar criptomoedas na venda de ingressos

26 maio 2022, 0:00 - atualizado em 25 maio 2022, 21:56
São Paulo Bitso
São Paulo é o primeiro clube brasileiro a aceitar criptomoedas na compra de ingressos para os jogos (Imagem: São Paulo Futebol Clube/Reprodução)

O São Paulo Futebol Clube e a Bitso, corretora cripto, anunciaram que os membros do programa Sócio Torcedor do clube agora podem comprar ingressos para os jogos, utilizando criptomoedas. A iniciativa torna o São Paulo o primeiro time do Brasil a aceitar  criptomoedas como pagamento na compra de ingressos.  

A parceria entre a Bitso e o SPFC teve início em janeiro deste ano, com o anúncio de que a corretora  patrocinará o clube por 3  anos. A nova opção de pagamento está disponível para todos os jogos em que o  São Paulo for mandante, seja no Morumbi ou em outro estádio. 

Neste primeiro momento, a opção é exclusiva aos sócios-torcedores cadastrados e que já tenham recebido a carteirinha  de membro do programa. A expectativa é que, em breve, o acesso seja ampliado aos demais  torcedores.

Para realizar a compra do ingresso com criptomoedas, o sócio torcedor deve seguir o  processo usual de compras pelo site da Total Acesso, fazer o registro como membro ST e selecionar a opção de pagamento com criptomoedas.

O pagamento pode ser feito com Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BCH), Ethereum (ETH), Wrapped Bitcoin (WBTC), Litecoin (LTC), Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB) além de cinco stablecoins lastreadas ao dólar (GUSD, USDC, USDP, DAI e BUSD).

Também é possível realizar o processo através da plataforma da própria Bitso.

Ingressos já estavam nos planos do São Paulo e da Bitso

Antônio Mota, diretor de marketing da Bitso no Brasil, afirma que abrir aos torcedores do São Paulo a possibilidade de comprar ingressos para as partidas do  “seu time do coração” com criptomoedas era um dos objetivos principais da corretora desde o início  da parceria com o clube.

“Poder  disponibilizar esse serviço pela primeira vez no Brasil representa um passo importante na  missão da Bitso de tornar as criptomoedas mais acessíveis e úteis no cotidiano das pessoas,  promovendo mais liberdade e inclusão financeira aos brasileiros”, comenta. 

A Bitso é também parceira do São Paulo na custódia e liquidação das receitas de vendas  obtidas com criptoativos, segundo a corretora, contribuindo com segurança, liquidez e baixo custo para a gestão financeira do clube. 

Para Eduardo Toni, diretor executivo de marketing do São Paulo, oferecer mais opções ao  torcedor é um passo importante para tornar o Morumbi um estádio mais moderno e as  criptomoedas mais acessíveis para todos.

“Estamos animados em lançar essa iniciativa  pioneira e oferecer uma experiência inovadora aos são-paulinos. Estar ao lado da Bitso e ser  o primeiro clube do Brasil a levar mais modernização, liberdade e acessibilidade aos  torcedores, através das criptomoedas, nos enche de orgulho e alegria. O São Paulo sempre  teve a inovação em seu DNA”, comenta Toni.

Fã Token do São Paulo em breve na Bitso

Em conversa com o Crypto Times, Thales Freitas, CEO da Bitso no Brasil, diz que a seleção dos criptoativos utilizados para pagar os ingressos foi feita em conjunto com um parceiro que facilita o pagamento, e foram escolhidas as principais.

“O torcedor escolheu pagar em bitcoin, que é o favorito, e vamos ver se os próximos vão comprar com Litecoin (LTC), Bitcoin Cash (BCH), Ether (ETH) e vamos adicionando mais opções em breve”, diz.

Freitas explica que a Bitso está trabalhando para, em breve, listar o fã token do São Paulo, mas não tem uma data certa ainda. “Espero que logo já esteja disponível para que os torcedores possam negociar”.

O CEO conclui dizendo que a Bitso tem no radar algumas iniciativas envolvendo NFTs: “Todos os tipos de iniciativa, envolvendo NFTs e mudanças estão em nosso ‘roadmap’. São ideias que a gente pretende explorar para melhorar o engajamento entre a torcida do São Paulo”, finaliza.

Primeiro são-paulino compra ingresso com Bitcoin (BTC)

Fábio Gloeden Brum foi o primeiro torcedor do Brasil a comprar o ingresso com cripto, e escolheu o Bitcoin (BTC) como forma  de pagamento.

A fim de marcar o momento, Brum foi presenteado pela  Bitso e pelo SPFC com um token não fungível (NFT) representando o primeiro ingresso do país comprado com bitcoin. 

“Fiquei muito feliz quando soube que tinha sido o primeiro torcedor do Brasil a  comprar ingresso com bitcoin e ter meu nome marcado na história do São Paulo e do futebol  brasileiro. É uma honra poder participar de um momento histórico ao lado do meu time de  coração, e agradeço imensamente à Bitso por proporcionar isso”, diz.

Ele conta que já tinha interesse em investir em criptomoedas e agora saber que pode não apenas obter rendimentos, como também usar essa facilidade em seu cotidiano para transações e  pagamentos, o deixou “ainda mais empolgado para mergulhar a fundo no universo cripto”.

Brum contou ao Crypto Times que já era sócio-torcedor e costuma frequentar o estádio do Morumbi, e no momento que viu a função de comprar o ingresso com criptomoeda quis testar.

“Consegui comprar tranquilamente. O aplicativo da Bitso foi bem intuitivo, usei pelo método de geração de código e efetuei a compra. Foi bem interessante”, diz.

O torcedor conta que escolheu pagar em Bitcoin (BTC) por ser a criptomoeda “mais comum e conhecida” e já saber como utilizar ela.

Conforme conta Brum, ele já investia em criptomoeda antes mas havia encerrado sua posição há um tempo atrás, mas voltou a ter uma posição nos ativos recentemente devido a Bitso anunciar a parceria com São Paulo.

Entre para o nosso Telegram!

Faça parte do grupo do Crypto Times no Telegram. Você acessa as notícias do mundo cripto em tempo real e ainda pode participar das discussões da comunidade. Entre agora para o grupo do Crypto Times no Telegram!

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.