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Bitso habilita pagamento com QR Code para estrangeiros que visitam a Argentina

09 nov 2022, 10:00 - atualizado em 08 nov 2022, 20:38
Argentina Bitso QR Code
(Imagem: Unsplash/Gustavo Sánchez)

A Bitso, plataforma de criptomoedas, anunciou nesta quarta-feira (9) que vai habilitar os usuários do seu aplicativo, em toda a região, a pagar suas compras com cripto por meio de QR Code quando estiverem na Argentina. Conforme comunicado, essa é uma das formas de pagamento mais comuns no país, semelhante ao PIX aqui no Brasil.

O novo sistema possibilita que visitantes estrangeiros viajem em criptomoedas e também evita ter que trocar a moeda de outro país por pesos argentinos em casas de câmbio.

A ideia é que, para os brasileiros que viajarem para a Argentina, pagar com QR Code seja mais fácil e rápido. A iniciativa também busca oferecer maior economia, evitando os altos custos referentes a taxas para compras com cartão no exterior.

O lançamento da funcionalidade vem em um momento estratégico. Na próxima sexta-feira (11), o país vai sediar a maior conferência sobre Bitcoin (BTC) na América Latina, a LabitConf.

O evento conta a Bitso como um dos patrocinadores, e terão grandes nomes palestrando como Michael Saylor da MicroStrategy e Vitalik Buterin, fundador da Ethereum (ETH)

O uso de QR é um meio de pagamento muito comum na Argentina (59% das pessoas o usaram este ano, contra 34% da média regional, segundo conjunto de estudos compilado pelo portal argentino “Finanzas Y Mercados”), por isso, o país passa a ser o primeiro onde a Bitso oferece o serviço conforme a empresa comenta. 

Santiago Alvarado, Vice-presidente Sênior de Produtos da Bitso diz: “Estamos oferecendo aos turistas de todo o mundo a possibilidade de ‘viajar em cripto’ para a Argentina, usando um dos métodos de pagamento mais adotados no país”.

“A maioria dos restaurantes, supermercados e lojas em geral aceitam pagamentos por QR. Ao habilitar este produto para estrangeiros que visitam a Argentina, estamos contribuindo para seu dinheiro não perder valor. Agora os viajantes não precisarão mais ir a uma casa de câmbio para obter pesos argentinos em espécie e poderão pagar com criptomoedas em segundos, com uma experiência sem contato e com a facilidade de usar o celular”, complementa. 

Para efetuar um pagamento com QR na Argentina por meio do aplicativo, o visitante estrangeiro pode escolher entre dólares digitais (USD stablecoins), bitcoin (BTC), ether (ETH) ou DAI.

Após escolher a criptomoeda, a Bitso faz uma conversão automática buscando a melhor taxa de câmbio e, em seguida, efetua o pagamento ao comerciante em moeda local. 

Estreia na região 

No final de setembro, a Bitso lançou a solução de pagamento com QR em criptomoedas para argentinos, permitindo que usuários locais pudessem pagar com seu saldo no aplicativo da Bitso digitalizando o QR de outras empresas de pagamento habilitadas pelo Banco Central. Com isso, a Bitso tornou-se a primeira empresa de criptomoedas a oferecer pagamento por QR na Argentina e, agora, a solução foi estendida a estrangeiros que visitam o país.

Como pagar em cripto por QR? 

“No canto superior direito do aplicativo da Bitso, clique no botão com QR verde e a câmera se abre, permitindo escanear o código exibido na loja – de qualquer empresa de pagamento autorizada pelo Banco Central – para concluir a compra.”

É possível, a partir daí, escolher a moeda com a qual quer pagar, escrever o valor a pagar e o app faz a conversão instantaneamente. O comerciante deve receber o pagamento em pesos, como em qualquer carteira virtual.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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