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O banco quase centenário que pode abandonar a bolsa, segundo colunista

27 nov 2023, 18:08 - atualizado em 27 nov 2023, 21:48
Banco BMG
Fundando em 1930, a instituição é controlada pela Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária (Imagem: Banco BMG/Reprodução)

O banco Bmg (BMGB4) está estudando um possível fechando de capital, segundo apuração do colunista Lauro Jardim, do O Globo, sem fornecer mais detalhes.

Apesar disso, em comunicado enviado à CVM, a empresa afirmou que não tem intenção de fechar capital na B3.

Na bolsa, a ação reagia, com alta de 4% após a notícia. Desde o IPO, em 2019, o banco mineiro acumula tombo de 78%. O papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão à época.

O desempenho do Bmg se assemelha a outras ações da safra de aberturas de 2019 a 2021, quando mais de 50 empresas desembarcaram na bolsa. Porém, poucas conseguiram entregar retornos positivos, em meio à alta dos juros e o ciclo desfavorável do mercado.

Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária.

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Bmg voltou ao lucro no 3T23

No terceiro trimestre, o banco voltou ao lucro, a R$ 72 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 14milhões no segundo trimestre e crescendo 35,8%. A rentabilidade (ROE) ficou em 7,4%, ainda em patamares fracos frente aos seus pares como Agi e Mercantil, mas com uma melhora significativa de quase 2 pontos percentuais no ano.

“O trimestre marca a gestão do recém-empossado CEO Felix Cardamone, assumindo o cargo em abril de 2023. Desde então, ele demonstrou habilidade ao gerar resultados a curto prazo, iniciando uma reestruturação nas áreas de análise de crédito, cobrança, fraude e onboarding. Essas iniciativas visam reduzir a inadimplência, aprimorar a precificação e fortalecer o controle das despesas”, escreveu a Genial em relatório.

Na visão da corretora, o Bmg poderá apresentar uma rentabilidade bem melhor, podendo chegar a próximo de 10%, impulsionada pelas novas medidas adotadas pela nova gestão.

“Por enquanto, reiteramos nossa recomendação de manter com preço-alvo de R$ 2,50, na espera de sinais mais concretos dos resultados da reestruturação”, discorre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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