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Boi: baixa foi contida e reação virá na medida em que a oferta vai ficando só de cocho

25 maio 2021, 15:11 - atualizado em 25 maio 2021, 15:11
boi
Boi de pasto está escasseando novamente e o predomínio seria de animais de cocho ou de semiconfinamento (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Antes do final do mês, portanto ainda sob o domínio da segunda quinzena sazonalmente mais fraca de vendas no varejo de carne bovina, há sinais no mercado de que a queda livre do boi foi contida.

As escalas ficaram mais curtas para os frigoríficos, o que significa que a oferta ficou menor, segundo a Agrifatto.

O indicador Cepea da segunda (24) até perdeu 1,57%, com a @ em São Paulo a R$ 307,50, mas sofreu alta de 2,28% na sexta. E o primeiro dia útil sempre é mais acanhado em liquidez.

O mesmo valor foi observado pela consultoria Agrifatto, em estabilidade, como igualmente a referência da Scot, só que referenciada em R$ 300 à vista.

Mas há uma trava no comércio em torno dos R$ 310 em média para lotes de melhor padrão, que é a base também do Balizador GPB Datagro. Ontem apresentou alta de 0,68%.

Ainda deverá ficar instável por uns dias os valores, mas para o início de junho o pecuarista Juca Alves acredita em reação mais constante.

O maior volume de animais da safra de verão já saiu, causa principal da queda das últimas semanas, também empurrada pelo baixo consumo interno.

O produtor de Barretos já percebe na sua região que o domínio da oferta agora ficou na mão dos semiconfinadores e confinadores, “mas esses têm poder de barganha”.

Os pastos já estão mais secos e devem piorar com o avanço da estiagem outonal, sob chuvas muitos irregulares e fracas, se vierem como na semana passada.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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