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Boi: Cepea, Agrifatto e Scot desalinhados em valores, mas alinhados em tendências mais firmes

27 jan 2023, 11:45 - atualizado em 27 jan 2023, 11:45
Boi Gado Agropecuária Agronegócio
Chuvas e pastos melhores dão mais segurança para o produtor segurar o boi

O indicador do boi gordo Cepea e as referências de mercado da Agrifatto e Scot Consultoria não andam alinhadas nunca. Na maioria das vezes estas últimas estão bem abaixo.

Para além das metodologias, se infere que o indicador mensurado pela Esalq carrega mais informações dos comerciantes sobre boi negociado com prêmio, como o China, na sua ponderação com animal de mercado interno.

Mas, em algum ponto eles se tocam e mostram alguma tendência de mercado mais consensual. A de momento reforça que o preço se encontra mais resiliente, como o Money Times já destacou anteriormente.

O Cepea vem de dois dias seguidos de alta, a última, ontem, de 1,80%, com a cotação fechada pouco acima de R$ 290.

Pela Agrifatto e Scot, desde a semana passada as referências cotadas estão em torno dos R$ 260. Inclusive o boi China, em R$ 280, como o visto pela primeira consultoria.

Em resumo, atesta resistência no final da segunda quinzena, mais fraca em mês tradicionalmente mais fraco, e mantém a chance de ser reforçado na virada de mês, com a chegada dos salários e certa retomada de atividades que ficam melhor preparadas com fim das férias e retorno das aulas.

O atacado ainda tem algum produto com osso com melhor negociação, mas dá sinais de que escoou as sobras.

Os produtores também encontram mais firmeza em evitar a venda do animal a qualquer preço, já que os pastos melhores estão dando suporte a um certa diminuição de custo e possibilidade de segurar mais as vendas.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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