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Boi: desceu de tobogã, subiu de foguete, e poderia estar a R$ 350 com China na porta

16 nov 2021, 17:29 - atualizado em 16 nov 2021, 17:44
BOI
Boi de confinamento rareou e deu suporte para altas da @ acima do esperado (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O boi desceu de tobogã em dois meses, sem China, e subiu de foguete em duas semanas, sem China.

Mais um pouco o Brasil vai esquecer que o mercado exportador de carne bovina “vivia” para a China?

Brincadeiras à parte, a verdade é que para o produtor até poderia parecer – enquanto para os frigoríficos já chegam a mais de US$ 1,5 bilhão a menos em exportações -, se não lembrasse que se o maior comprador global do Brasil estivesse de novo às portas, o boi poderia estar nos R$ 350, pelo menos.

Recuperou R$ 60 a R$ 65, em 15 dias, só com o mercado interno pouco coisa menos claudicante.

O animal gordo encosta nos R$ 305 em São Paulo, por exemplo, de onde chegou a R$ 250/255, dias depois de os chineses paralisarem as compras após os episódios de vaca louca atípicas, no comecinho de setembro.

Todas as réguas do mercado reforçam o viés de alta, como o indicador Cepea (mais 2,10% na sexta e hoje deve trazer mais ganhos) e as referências, Scot, Agrifatto e GPB Balizador Datagro (mais 1,84% nesta segunda).

A China vai acabar voltando às compras, não tem como escapar, mas os frigoríficos vão encarar os produtores mais robustecidos, com pastos começando a sair da terra, e com a oferta mais encorpada só para janeiro, no mínimo.

Até lá, o estoque de confinamento bateu no chão, como já vem dando recado.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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