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Bolsa: Algumas ações techs estão baratas demais para ignorar, diz gestora Oceana

01 ago 2022, 13:02 - atualizado em 01 ago 2022, 13:02
Alerta vermelho para fintechs como Nubank e Stone
A Oceana recorda que ficou de fora do “modismo” ocorrido em 2020/2021, quando as empresas techs dispararam na bolsa (Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota)

A Oceana voltou a investir em algumas empresas techs após a sangria dos últimos meses, mostra carta semestral divulgada na semana passada.

No documento, a gestora carioca lembra que em algumas empresas de tecnologia de qualidade o caixa líquido passou a representar entre 45% e 50% do valor de mercado.

“Foi uma correção bastante profunda que, naturalmente, criou algumas oportunidades pontuais. Sim, é possível afirmar que hoje conseguimos encontrar margem de segurança em alguns ativos de tecnologia, algo impensável há apenas 12 meses”, coloca.

A gestora cita o caso do Inter (BIDI11), que após uma queda de 92%, negocia abaixo do valor patrimonial, com o mercado agora focado na ausência de rentabilidade em 2022 diante dos prováveis prejuízos na operação de cartão de crédito.

“Nosso portfólio ainda é centrado em empresas mais tradicionais, com negócios estáveis, de alto retorno sobre
capital empregado, com forte geração de caixa e maior previsibilidade. No entanto, empresas de tecnologia/alto
crescimento não são mais desprezíveis no portfólio. Uma base de investidores de qualidade permite à Oceana ter
uma atuação contracíclica, comprando quando a maior parte do mercado está na ponta vendedora”, diz trecho da carta.

Na contramão

A Oceana recorda que ficou de fora do “modismo” ocorrido em 2020/2021, quando as empresas techs dispararam na bolsa e se tornaram uma espécie de “porto-seguro” durante a pandemia.

“O que mudou recentemente – e em grande magnitude – foram os preços dos ativos. Acreditamos que o mesmo ativo pode ser um investimento especulativo ou um investimento que apresenta a devida margem de segurança, a depender do preço pelo qual é adquirido”, relata.

Por fim, a gestora coloca que tanto ativos de alto crescimento quanto ativos que geram caixa no curto prazo podem ser bons ou maus investimentos.

“Novamente, é a variável preço que nos dá a margem de segurança para investir”, completa.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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