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Bom dia, Bitcoin (BTC): Bitcoin rompe US$ 25 mil ao passo que o mercado precifica um Fed menos agressivo

14 mar 2023, 9:55 - atualizado em 14 mar 2023, 10:21
Bitcoin
Os motivos da alta são dois, segundo analistas: o mercado precifica um Federal Reserve menos agressivo no aumento da taxa de juros após a quebradeira dos bancos, e a primeira e original tese do Bitcoin (Imagem: Pixabay/vjkombajn)

Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta terça-feira (14).

O Bitcoin (BTC) continua avançando desde ontem: sobe 9,17% a US$ 26.400 e rompeu sua maior resistência do ano, de US$ 25 mil.

Os motivos da alta são dois, segundo analistas: o mercado precifica um Federal Reserve menos agressivo no aumento da taxa de juros após a quebradeira dos bancos, e a primeira e original tese do Bitcoin.

Hoje foi divulgado o CPI norte-americano, dado de inflação de fevereiro, e veio 0,4% conforme esperado pelo mercado. Somado aos acontecimentos recentes, o mercado já comemora uma política de juros mais amena.

Na primeira delas, depois que o banco SVB, também conhecido como banco das startups, quebrou na sexta-feira (10), o final de semana foi de tensão, mas seguiu com alta após o Fed anunciar que iria salvar os depositários (não os credores).

A segunda é mais ideológica, afinal o Bitcoin foi criado em 2009, após a crise do subprime, com a tese de ser uma proteção contra as políticas monetárias irresponsáveis do governo. Nesse cenário, bastante semelhante, os entusiastas acreditam que o Bitcoin vem cumprindo seu propósito inicial.

O Ether (ETH) pega carona, e sobe também acima de US$ 1.690. O valor de mercado das criptomoedas volta ao patamar de US$ 1,09 trilhão, uma alta de 7,65% no dia.

Bitcoin foi criado para esses momentos, comenta analista

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, ontem foi o dia de maior alta no bitcoin em 2023, com o ativo subindo 9,6%.

“A postura do FED de salvador do mercado pode ter feito alguns investidores acordarem para a real utilidade do bitcoin, que é o de não estar ligado ao sistema financeiro tradicional”, comenta.

Franco ressalta que hoje serão divulgados os dados da inflação americana e mais uma reação do mercado.

“Nos dados on-chain tivemos uma diminuição de 7 mil bitcoins na posição dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum vimos mais 15 mil novos ETH travados na Beacon Chain”, diz.

Já para Fernando Pereira, gerente de conteúdo na Bitget e analista, apesar do otimista início de semana, o Bitcoin tem uma dura batalha para travar durante os próximos dias, a média móvel de 56 períodos semanais.

“Sendo uma das resistências mais fortes da principal criptomoeda do mercado, o rompimento dela costuma identificar uma reversão majoritária de tendência”, diz.

Pereira explica que é necessário que o preço se mantenha nos patamares atuais para vermos esse sinal gráfico de reversão.

O índice de medo e otimismo do mercado avança seis pontos após o Federal Reserve resolver intervir. No dia anterior, o índice estava em 49 pontos e hoje, a 56, de 100. O índice agora se encontra na zona otimista.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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