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Bons fundamentos da Transmissão Paulista vão começar a chamar atenção de investidores, diz Ágora

28 out 2020, 11:38 - atualizado em 28 out 2020, 11:38
Torre da Transmissão Paulista TRPL4
Na avaliação da Ágora Investimentos, a Transmissão Paulista tem potencial para crescer bastante reforçando os investimentos em seus ativos mais antigos (Imagem: LinkedIn/Transmissão Paulista)

A Ágora Investimentos alterou a recomendação da Transmissão Paulista (TRPL4) de neutra para compra. Segundo os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, a ação, mesmo descontada, está mais “esquecida” pelos investidores.

“Enquanto as TIRs (taxas internas de retorno) de distribuidoras e geradoras compactaram de volta aos níveis quase pré-covid 19, este não foi o caso para Transmissão Paulista e outras transmissoras”, destacaram.

A Ágora acredita que, em razão da baixa volatilidade da Transmissão Paulista, os bons fundamentos da companhia vão começar a chamar a atenção dos investidores. Pensando nisso, a corretora manteve o preço-alvo de R$ 32 para o papel.

Além disso, a Ágora projeta um aumento de dividendos em 2020 com a revisão tarifária de 2018.

“A Transmissão Paulista teve uma grande vitória neste ano com a revisão tarifária de 2018 (adiada para junho de 2020), quando foi concedido o “Ke” (custo do capital próprio) da parcela da RBSE (ressarcimento de ativos não depreciados de concessões renovadas sob MP-579). Isso por si só causou a contabilização de cerca de R$ 900 milhões em receitas não caixa no segundo trimestre de 2020 para o ajuste retroativo para este componente (a ser recebido em 3 anos)”, comentaram os analistas.

Pelos cálculos da corretora, a companhia deve pagar um dividendo de R$ 1,30 por ação no ano.

Investimentos

Na avaliação da Ágora, a Transmissão Paulista tem potencial para crescer bastante reforçando os investimentos em seus ativos mais antigos, algo que é considerado menos relevante para grande parte das outras transmissoras.

A corretora destacou que 2020 já representa o pico do ciclo de investimentos em projetos novos da companhia, com R$ 1,4 bilhão implantado até o segundo trimestre. A maioria dos projetos da empresa (12, no total) está programada para começar até 2021.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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