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Bons resultados da Unidas não justificam compra das ações

24 fev 2021, 15:20 - atualizado em 24 fev 2021, 15:20
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Preço justo: para o Banco Safra, ações da Unidas já estão adequadamente precificadas (Imagem: Divulgação/Unidas)

A Unidas (LCAM3) divulgou um bom conjunto de números em seu balanço de quarto trimestre, como o salto de 105% no lucro líquido de R$ 197 milhões, quando comparado com um ano antes. Todos os segmentos da empresa melhoraram, com destaque para a alta de 48% na receita da divisão de seminovos. Mas nada disso justifica comprar as ações agora.

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Pelo menos, é o afirma o Banco Safra, em relatório assinado por Luiz Peçanha. “Mantemos nossa recomendação neutra para a Unidas, na medida em que acreditamos que a ação já está bem precificada, principalmente por já incorporar a maior parte dos ganhos e sinergias que seriam geradas pela eventual fusão com a Localiza (RENT3), anunciada em 22 de setembro”, diz o analista.

O preço-alvo proposto pelo Safra para o papel é de R$ 21. Isso significa uma queda de 16% em relação aos R$ 25,05 com que a Unidas fechou ontem (23).

Resultados

Além do lucro líquido de R$ 197 milhões no quarto trimestre, a Unidas também reportou um crescimento de 31,2% na receita líquida, que chegou a R$ 1,6 bilhão. Segundo a Reuters, trata-se do maior nível já registrado pela companhia num trimestre, sustentada por recordes de volume e aumento da tarifa média sobre locações.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 465,8 milhões de reais, crescimento de 40,5%. A margem Ebitda subiu 14,1 pontos percentuais, para 71,2%.

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Veja o relatório de resultados da Unidas.

(Com informações da Reuters)

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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