Internacional

Boris Johnson impõe mais restrições contra Covid-19 e fecha pubs na região de Liverpool

12 out 2020, 13:42 - atualizado em 12 out 2020, 14:00
Boris Johnson
O sistema com três camadas de Johnson, anunciado no parlamento, é uma tentativa de padronizar uma colcha de retalhos de restrições muitas vezes complicadas e confusas impostas ao redor da Inglaterra (Imagem: REUTERS/Simon Dawson)

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, impôs, nesta segunda-feira, um sistema escalonado de restrições em partes da Inglaterra, incluindo o fechamento de alguns pubs, à medida em que o surto de Covid-19 acelera.

O sistema com três camadas de Johnson, anunciado no parlamento, é uma tentativa de padronizar uma colcha de retalhos de restrições muitas vezes complicadas e confusas impostas ao redor da Inglaterra. Os parlamentares terão que votar a medida.

Os lockdowns incluirão o fechamento de bares e pubs em áreas determinadas com nível “muito alto” de alerta. Até agora, Merseyside, região de Liverpool, é a única grande área nessa categoria. Ginásios, centros de lazer, lojas de apostas, centros de jogos para adultos e cassinos também serão fechados por lá, disse Johnson.

“Precisamos agir para salvar vidas”, disse Johnson ao parlamento, acrescentando que ele não queria mais um lockdown nacional.

“Se deixarmos o vírus se espalhar, a matemática diz que sofreremos não apenas um número intolerável de mortes por Covid, mas que colocaremos tanta pressão sobre o nosso Sistema Nacional de Saúde com uma segunda onda descontrolada que nossos médicos e enfermeiros simplesmente não conseguiriam se dedicar a outros tratamentos.”

Autoridades de saúde afirmam que novos dados mostram infecções crescendo ao redor do norte da Inglaterra e em algumas regiões também no sul, com o vírus atravessando faixas etárias, do grupo entre 16 e 29 anos em direção aos idosos.

A consultora de tratamento intensivo de Manchester, Jane Eddleston, afirmou que 30% dos leitos para casos críticos foram tomados por pacientes de Covid-19, o que está começando a ter um impacto no tratamento de outras doenças.

reuters@moneytimes.com.br