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Bradesco (BBDC4): Lucro cai 22,8% e vai a R$ 5,2 bi no 3T22

08 nov 2022, 19:04 - atualizado em 09 nov 2022, 7:24
Bradesco Leilão Imóveis
O lucro líquido contábil somou R$ 7,07 bilhões, alta de 18,4% sobre um ano antes (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado ao mercado nesta terça-feira (8).

O resultado representa uma queda de 22,8% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

De acordo com o bancão, as principais razões para esse resultado foram:

  • o desempenho da margem financeira com mercado, que foi negativamente afetada pelo nível atual da Selic;
  • o aumento da PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) Expandida causado pelo cenário de inadimplência;
  • o reforço da PDD complementar e o impacto da deflação do IPCA no resultado financeiro de seguros;

Ao todo, o Bradesco aumentou a provisão total em 3,2%, superior ao crescimento de 1,9% da carteira Bacen, com adicional reforço de cerca de R$ 1 bilhão ou 11,4%.

O lucro líquido contábil somou R$ 5,2 bilhões, queda de 21,6% sobre um ano antes.

A margem com clientes cresceu 23,4% no acumulado, segundo o Bradesco, impulsionada pelo maior volume de operações, mudança do mix de produtos, além da melhora da margem de passivos, promovendo o aumento da taxa média em 0,9 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O retorno anualizado sobre PL médio (ROAE) foi de 13%, queda de 5,1 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado.

A margem com clientes subiu 24,7 pontos percentuais, a 16%, enquanto a margem financeira teve alta de 3,7 pontos, a 17%.

Revisão das expectativas

O Bradesco também elevou as provisão para devedores duvidosos do intervalo de R$ 17 milhões a R$ 21 milhões para R$ 25,5 milhões a R$ 27,5 milhões.

As outras projeções seguem mantidas.

“As projeções não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que, por serem fundamentadas em premissas, dependem de eventos futuros que podem não se confirmar”, coloca.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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