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Bradesco (BBDC4): Lucro recua 2,8% no 4T21, a R$ 6,6 bilhões

08 fev 2022, 18:46 - atualizado em 08 fev 2022, 19:15
Bradesco
Lucro líquido recorrente de R$ 6,6 bilhões no quarto trimestre de 2021 representa uma queda de 2,8% em relação a igual período de 2020 e de 2,3% comparado com o trimestre anterior (REUTERS/Paulo Whitaker)

O Bradesco (BBDC3;BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,6 bilhões no quarto trimestre de 2021, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta terça-feira (8).

O resultado representa uma queda de 2,8% em relação a igual período de 2020 e de 2,3% comparado com o trimestre anterior.

No entanto, no acumulado do ano, o banco apresentou lucro líquido recorrente de R$ 26,2 bilhões, crescimento de 34,7% em relação a 2020, quando o montante atingiu R$ 19,4 bilhões.

As receitas com prestação de serviços atingiram R$ 8,9 bilhões no trimestre, maior resultado da série histórica, com destaque das receitas com rendas de cartões, operações de crédito e conta corrente. Em 2021, as receitas totalizaram R$ 34 bilhões, expansão de 4,1% ano a ano.

A margem financeira total chegou a R$ 16,9 bilhões no trimestre, com a margem com clientes somando R$ 14,8 bilhões. No ano, a margem financeira total foi de R$ 63,9 bilhões.

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 812,6 bilhões ao fim de dezembro de 2021, representando um crescimento de 5,1% na comparação trimestral e de 18,3% sobre um ano antes.

A provisão para devedores duvidosos (PDD) expandida chegou a R$ 4,2 bilhões nos últimos três meses de 2021, alta de 27,5% em relação ao trimestre anterior e recuo de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2020.

Ao fim do quarto trimestre, o Bradesco atingiu a marca de 74,1 milhões de clientes, expansão de 3,9% comparado a 2020.

Guidance

Além do balanço trimestral, o Bradesco divulgou suas projeções para 2022, com estimativa de crescimento entre 10-14% para a carteira de crédito e aumento de 2 a 6% para suas receitas com tarifas.

As estimativas para as despesas com provisões para perdas com inadimplência está entre R$ 15-19 bilhões.

A instituição também anunciou uma bonificação de R$ 4 bilhões aos acionistas, na proporção uma ação para cada 10 do mesmo tipo que detêm atualmente.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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