Bradesco (BBDC4), Nubank (NU), Banco do Brasil (BBAS3) ou Itaú (ITUB4): Qual deles paga melhor os executivos?
A XP Investimentos mapeou as remunerações das empresas do setor financeiro sob sua cobertura. A corretora pontua que a remuneração da administração está se tornando cada vez mais importante e, dessa forma, o mapeamento busca entender como as políticas de cada companhia se comparam.
Com a análise, foram identificadas discrepâncias entre os montantes pagos entre os bancos incumbentes e as suas distribuições entre montantes fixos e variáveis, tendo algumas empresas planos de compensação mais agressivos do que outras.
No entanto, a XP destaca que nenhuma variável isolada será capaz de definir se a remuneração é justa ou não. “Desde que os acionistas entendam que a alta administração gera mais valor para os acionistas do que cobram, é razoável dizer que isso pode ser visto como justo”, pontua.
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Bradesco tem maior remuneração para executivos
Conforme o levantamento, o Bradesco (BBDC4) é o banco que paga a maior remuneração anual para os executivos, alcançando o montante de R$ 818 milhões em salários e bônus. Já o Itaú (ITUB4) aparece em segunda posição, pagando remuneração total de R$ 445 milhões aos executivos.
Em seguida, estão o Santander Brasil (SANB11), com R$ 331 milhões, e o Nubank (NUBR33), com R$ 169 milhões ao ano.
No caso dos bancos incumbentes, o Banco do Brasil (BBAS3) é o que paga menor remuneração total aos executivos, chegando ao valor de R$ 75 milhões. A XP pontua que isso se explica, em partes, pelo banco ser uma estatal.
O mapeamento levantou ainda que o Inter (INBR32) paga R$ 33 milhões e a BR Partners (BRBI11) R$ 8,4 milhões.
Discrepâncias entre os bancos
A discrepância na remuneração do Bradesco está atrelada ao número de executivos no banco, com um total de 95 pessoas em posição de top management. Em contrapartida, no caso do Itaú, são apenas 31, enquanto no Santander são 55.
Dessa forma, quando analisada a remuneração média individual dos executivos, o Bradesco cai para a quinta posição.
A análise da XP mostra que, neste recorte, o Nubank domina com o montante de R$ 18,9 milhões, seguido por Itaú, com R$ 16,1 milhões, Santander e B3, com R$ 9,4 milhões, e o Bradesco, com R$ 7,7 milhões.
Ainda, o Banco do Brasil paga R$ 2,3 milhões e o Inter R$ 3,5 milhões.
