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Bradesco BBI eleva preço-alvo para Hypera (HYPE3) e prevê mais de 20% de valorização nos próximos meses

10 nov 2025, 13:22 - atualizado em 10 nov 2025, 13:40
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(Imagem: Divulgação/ Hypera)

Após um balanço que agradou o mercado, o Bradesco BBI revisou as estimativas para Hypera (HYPE3) e elevou o preço-alvo das ações. 

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O banco agora estima HYPE3 a R$ 30 por ação — o que representa um potencial de valorização de 20,7% sobre o preço de fechamento da última sexta-feira (7). O preço-alvo anterior era de R$ 28. 



E, mesmo após a forte valorização recente, os analistas do banco seguiram com visão construtiva para a companhia. Sendo assim, a recomendação de compra foi mantida. 

“A combinação de crescimento, eficiência e opcionalidades reforça a tese de investimento”, afirmaram Marcio Osako e Larissa Monte, em relatório divulgado nesta segunda-feira (10). 

Nesta segunda-feira (10), HYPE3 opera em alta. Por volta de 13h, a ação subia 1,21%, a R$ 25,15. No acumulado do ano, a valorização é de mais de 39%. 

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No final de outubro, a farmacêutica reportou lucro líquido de operações continuadas de R$ 453,9 milhões no terceiro trimestre, ficando 10% acima da estimativa média de analistas, segundo dados da LSEG. O número também foi 22,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. 

Já o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado ficou em R$ 756,2 milhões no período, alta de 34,7% na base anual e levemente acima da estimativa média do mercado de R$ 755,8 milhões.

Por que comprar HYPE3? 

Os analistas Marcio Osako e Larissa Monte afirmam que o valuation  da Hypera segue atrativo, com desconto em relação à média histórica. 

Nas contas da dupla, a companhia está sendo negociada a um múltiplo de 8,8 vezes o preço sobre lucro (P/L) projetado para 2026 frente a média histórica de 11,5 vezes. 

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Além disso, os analistas consideram que há riscos positivos relevantes como o potencial lançamento de genéricos de semaglutida (GLP-1) — o princípio ativo das ‘canetas emagrecedoras’ — e a não tributação dos incentivos fiscais de ICMS, que podem adicionar até 16% ao lucro projetado para 2027. 

O que esperar daqui para frente

A dupla do Bradesco BBI mantiveram as projeções para a companhia em 2026. O lucro líquido é estimado em R$ 1,8 bilhão e a geração de caixa deve somar R$ 1,0 bilhão no próximo ano. 

“As projeções de lucro e geração de caixa para 2026 seguem, mas com melhor qualidade, dado o menor peso dos benefícios fiscais de ICMS (9% da receita bruta, ante aproximadamente 11% entre 2022 e 2023)”, afirmaram os analistas. 

A expectativa também é de queda de 45% nos investimentos em ativos imobilizados em  2027, com a conclusão de investimentos em matérias-primas (Buscopan), nova planta institucional em Jundiaí e ampliação da unidade de Itapecerica da Serra. 

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Essa redução é estimada em R$ 250 milhões e representa 25% da geração de caixa projetada para 2026.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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