Bradesco BBI vê ponto de inflexão para small cap e sugere compra, de olho em potencial de alta de 60%
						Para o Bradesco BBI/Ágora Investimentos, a Armac (ARML3) “caminha” para uma nova fase de crescimentos após uma reestruturação. Com isso, o banco “sugere” a compra das ações.
“A Armac apresentou sinais concretos de recuperação operacional no terceiro trimestre (3T25), marcando um ponto de inflexão em sua trajetória”, afirmaram os analistas André Ferreira e José Ricardo Rosalen, em relatório divulgado nesta segunda-feira (3).
A dupla observou que o trimestre trouxe expansão relevante de margem Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) no segmento de locação, com a companhia indicando margens próximas a 50% nos últimos meses.
Além disso, os analistas avaliam que as vendas de ativos usados seguem em aceleração — após um aumento de 23% no trimestre de 95% em base anual —, “reforçando a capacidade de monetização e eficiência da estrutura de desinvestimento”.
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Então, é hora de comprar?
As “evidências” de crescimento de métricas da companhia levou o Bradesco BBI a revisar as perspectivas para a Armac e elevou a recomendação de neutra para compra.
O banco também aumentou o preço-alvo de R$ 4 para R$ 6 — o que representa um potencial de valorização de 60% sobre o preço de fechamento da companhia na última sexta-feira (31).
“Enxergamos a Armac como uma história de revalorização em construção, com a virada operacional praticamente concluída”, escreveram os analistas.
Para eles, os principais vetores da locadora de máquinas pesadas e equipamentos são a retomada do crescimento, com foco em contratos de longo prazo; e a escalada da capacidade de vendas de ativos como alavanca estratégica para retorno.
Além do momento da companhia, a dupla de analistas vê a ação negociada a múltiplos atrativos, sendo a small cap preferida do banco no setor de locação — ao lado da preferência pelas ações da Localiza (RENT3), que é a top pick do setor.
No ano, as ações ARML3 acumulam recuo de cerca de 20%.
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