Giro do Mercado

Brasil não consegue acordo com os EUA; tarifa de 50% se aproxima e derruba o Ibovespa

24 jul 2025, 13:48 - atualizado em 24 jul 2025, 13:48

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A tensão entre Brasil e Estados Unidos segue afetando o desempenho dos ativos na bolsa. O governo brasileiro ainda não obteve sucesso em negociações e a tarifa de 50% pode entrar em vigor a partir do dia 1º de agosto.

No Giro do Mercado desta quinta-feira (24), a jornalista Paula Comassetto recebeu Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, para comentar o momento do Ibovespa (IBOV), que cai mais de 1% por volta das 13h.

Hungria afirma que ontem (23) os investidores ficam otimistas além da conta com a possibilidade de acordo entre EUA e União Europeia (UE), acreditando que poderia ajudar o Brasil nas negociações.

No entanto, Trump jogou um balde de água fria no mercado ao dizer que que “os países com quem não estamos nos dando bem pagarão tarifas de 50%”.

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O analista destacou que apesar da expectativa de negociação do presidente Donald Trump com outros países, a questão do Brasil é mais complicada por envolver motivações políticas, com diversas menções de Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“As negociações aqui parecem mais difíceis do que a UE. Ontem me pareceu um otimismo exacerbado e hoje o mercado cai na real. E também tem a questão de que a cada dia que passa, nos aproximamos mais do dia 1º de agosto”, afirmou.

Segundo Hungria, a situação também prejudica outra tese de parte dos analistas, fundamentada na possibilidade de mudança no pêndulo político, com a eventual eleição de algum candidato pró-mercado.

“Temos uma interferência política dos EUA em um fator importante para a bolsa brasileira, que é a possibilidade de eleição de um candidato mais de centro. Essa entrada do Trump no jogo acaba elevando a polarização, que é ruim em termos fiscais”, disse.

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Nos próximos dias, a temporada de resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) deve movimentar os ativos brasileiros.

“É uma temporada importante. Tivemos um primeiro trimestre muito melhor do que o mercado esperava, mas os juros ainda não estavam perto de 15%. Então agora vamos entender se as empresas estão tão fortes quanto demonstravam ou se veremos uma desaceleração”, afirmou Hungria.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos do dia. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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