Internacional

Brasil deve torcer para que acordo EUA-China fracasse, diz AEB

21 nov 2019, 17:31 - atualizado em 21 nov 2019, 17:31
A AEB estima que o Brasil fechará este ano com superávit comercial de 36 bilhões de dólares (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Brasil deve torcer para que Estados Unidos e China não fechem um acordo comercial que amarre importações agrícolas chinesas à oferta norte-americana, afirmou nesta quinta-feira o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

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Ao destacar os termos de uma primeira etapa do acordo comercial em negociação entre as duas maiores economias do mundo -que envolve, entre outros pontos, um compromisso da China de comprar até 50 bilhões de dólares em produtos agrícolas de fornecedores norte-americanos-, Castro disse que o entendimento “atingiria o Brasil em cheio”.

“Esse acordo sim prejudicaria o Brasil, porque o Brasil ficaria em segundo plano, venderia para a China (apenas) aquilo que os Estados Unidos não venderem, e isso acontecendo tiraria mercado e espaço do Brasil”, afirmou à Reuters.

“Os Estados Unidos querem colocar uma camisa de força na China e a gente tem torcer contra isso. O acordo não pode sair nesse molde, seria ruim para nós“, acrescentou Castro.

A AEB estima que o Brasil fechará este ano com superávit comercial de 36 bilhões de dólares. Para 2020, a perspectiva é de queda do saldo, para cerca de 30 bilhões de dólares, como reflexo da aceleração da economia, com aumento nas importações de máquinas e equipamentos, e de exportações estáveis.

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Para Castro, 2021 será “o ano da virada das exportações brasileiras” a partir da aprovação de reformas estruturantes que, em sua avaliação, ajudarão a reduzir o custo Brasil. “Tem ainda concessões e privatizações e outras medidas que podem dar uma guinada na nossa exportação de manufaturados que precisam sair do gargalo há anos“, afirmou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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